Qual tumor aumenta a prolactina?

Perguntado por: rdamasio7 . Última atualização: 26 de maio de 2023
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Prolactinomas. No caso dos prolactinomas, há a hiperprolactinemia, ou seja, excesso da produção de prolactina, hormônio responsável pela produção de leite. A fase diagnóstica inclui a dosagem do hormônio no sangue e exames de imagem, como a ressonância magnética, que captem alguma alteração na glândula hipófise.

Os adenomas hipofisários (AH) são tumores benignos, localizados na adeno-hipófise (lobo anterior), decorrente da secreção excessiva de hormônios hipofisários.

Principais sintomas do tumor de hipófise
Dor de cabeça (cefaleia); 2. Alteração visual (perda da visão periférica e até cegueira);

Felizmente, apesar de potencialmente perigosos, a maior parte dos casos os tumores hipofisários são adenomas benignos. O que não trazem maiores riscos nem levam a nenhum sintoma.

Entre outros, podem ser solicitados:

  1. Exames de imagem, geralmente ressonância magnética, que é o mais sensível e específico para a investigação dos tumores da hipófise.
  2. Exames de sangue para detectar o tipo de hormônio afetado. Entre eles, são avaliados os hormônios hipofisários, prolactina, TSH, ACTH, FSH e LH.

Prolactinomas. No caso dos prolactinomas, há a hiperprolactinemia, ou seja, excesso da produção de prolactina, hormônio responsável pela produção de leite. A fase diagnóstica inclui a dosagem do hormônio no sangue e exames de imagem, como a ressonância magnética, que captem alguma alteração na glândula hipófise.

A prolactina alta ou hiperprolactinemia pode ter efeitos prejudiciais em homens e mulheres. Um desses efeitos é a chamada galactorreia, quadro em que o indivíduo tem um fluxo excessivo de leite. Essa condição atinge mulheres fora do período de amamentação e também homens.

O aumento da prolactina, por exemplo, costuma provocar alterações no fluxo menstrual (aumento, diminuição ou mudanças na aparência) ou amenorreia (atraso ou interrupção temporária da menstruação). Esse distúrbio acomete apenas de 2% a 4% das mulheres normais, mas afeta de 3% a 66% das atletas.

Tumor na hipófise tem cura, pois é um tumor benigno, ou seja, não cancerígeno. O tratamento é feito com a remoção cirúrgica do tumor, pelo nariz ou por uma incisão no crânio. Caso o tumor seja muito grande e afete outras áreas do cérebro, a cirurgia é mais arriscada.

Valores acima de 100 ng/mL sugerem o quadro de prolactinoma (tumor da hipófise). Prolactinomas são a causa mais frequente de hiperprolactinemia patológica, causada por um tumor dos lactotróficos. Representa cerca de 60% de todos tumores hipofisários e mais de 75% dos adenomas hipofisários em mulheres.

A adenohipófise ou lobo anterior da hipófise é uma glândula que produz diversos hormônios e, entre eles, a prolactina (LTH ou PRL). Esta última atua sobre os ovários, secretando a progesterona, e estimula a produção de leite.

A necessidade de realizar a cirurgia de hipófise costuma existir quando se desenvolve um tumor cerebral nessa glândula, principalmente se ele for considerado grande. Esse tumor nada mais é que um aumento excessivo das células da hipófise, ocasionando um crescimento irregular.

Para tratar as doenças da hipófise existem diferentes abordagens sempre indicadas pelo endocrinologista, envolvendo tratamento medicamentoso e cirurgias da hipófise.

A ausência da hipófise também provoda alterações de humor, que vão ser tratadas com antidepressivos e moderadores. "As nossas mudanças hormonais causam muitas alterações de temperamento. Essa parte é muito importante. A depressão deixa os pacientes piores que a própria doença", conta Roberta.

Entre as mulheres que não conseguem emagrecer, há casos de uma doença denominada microadenoma hipofisário, que não apenas faz engordar como também ativa o hormônio da prolactina. O quadro é motivado por um pequeno tumor benigno na hipófise – a glândula que produz o hormônio.

Quando não se consegue o tratamento clínicos dos tumores hipofisários, a cirurgia também pode ser indicada pelo neurocirurgião.