Qual tipo de intubação para anestesia geral?

Perguntado por: obrito . Última atualização: 10 de julho de 2023
4.3 / 5 4 votos

A intubação traqueal, endotraqueal ou intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento que visa preservar a respiração do paciente durante cirurgias que envolvem anestesia geral, ou em quadros de complicação respiratória grave.

Existem três tipos de vias aéreas definitivas: tubo orotraqueal, tubo nasotraqueal e via aérea cirúrgica (cricotireoidostomia e traqueostomia), e o médico deve estar familiarizado e devidamente capacitado quanto a suas indicações e execuções.

A entubação é uma medida crucial para garantir a segurança do paciente durante a cirurgia, pois permite que a respiração seja controlada e monitorada de perto. Além disso, a entubação evita obstruções da via aérea e garante que o paciente respire oxigênio suficiente durante todo o procedimento.

Sedação vs Anestesia Geral
Anestesia geral utiliza medicamentos mais potentes e o paciente fica inconsciente, precisando de auxílio de aparelhos para respirar. Na sedação, o paciente passa a maior parte do procedimento dormindo, respira normalmente e responde a comandos verbais.

Propofol: dose 1,5 a 3 mg/kg, não há contraindicação absoluta, porém produz hipotensão dose dependente. Vantagem: broncodilatação. Etomidato: dose 0,3 mg/kg, contraindicação: suprimir a produção adrenal de cortisol. Vantagem: excelente sedação com pouca hipotensão.

Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar. Esta primeira fase do despertar, é realizada sob diretamente pelo anestesista na sala de cirurgia.

As úlceras de contato na laringe também podem ocorrer após a intubação. Noventa e sete por cento das intubações, mesmo por períodos muito breves, podem levar de alguma forma a rouquidão. Após serem extubados, muitos pacientes apresentam queixas sobre disfagia, tosse e aspiração .

Quanto tempo dura uma anestesia? A anestesia geral ou a regional dura o tempo necessário para que o procedimento seja realizado, oferecendo ainda a supressão da dor por tempo variável após o exame ou cirurgia.

Na maioria das vezes, a melhor escolha vai ser a intubação por sequência rápida (ISR).

O professor Pasquale esclarece que no dicionário Houaiss está que intubar é realizar uma intubação enquanto que entubar, entre outros significados, é dar feição ou forma de tubo.

Anestesia geral endovenosa: é aplicada por meio de uma injeção na veia, como o nome sugere. Ao ser introduzida diretamente na corrente sanguínea, a substância rapidamente circula pelo corpo, por meio do sangue, e ao atingir o cérebro, promove o mesmo bloqueio das sensações dolorosas e da consciência.

Esse tipo de estudo nos mostra que a anestesia em si é muito segura. Em geral, a taxa de mortalidade da anestesia geral é de apenas 1 em cada 100 mil a 200 mil procedimentos, o que significa um risco de morte de míseros 0,0005% a 0,001%.

Nós relatamos um caso raro de parada cardíaca recorrente, relacionada à origem anômala da artéria coronária esquerda, durante anestesia geral em uma paciente sem sintomas prévios da doença coronariana ou arritmias.

Pode haver sensação de pressão sobre a área da cirurgia, dor, medo ou pânico. Contudo, vale lembrar que para se realizar a anestesia geral é utilizada uma associação de medicamentos: uns para a pessoa “dormir”, outros com fun- ção de não permitir que o paciente sin- ta dor, entre outros.

Qual a sedação mais segura? A sedação venosa é a mais segura.

Apesar dos efeitos colaterais, o Propofol é indicado para indução e manutenção de anestesia geral em adultos e crianças a partir dos 3 anos de idade. O medicamento também pode ser utilizado para sedação de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que estejam em ventilação mecânica.

Além dos idosos, pessoas que têm condições como doenças cardíacas, especialmente insuficiência cardíaca congestiva, doença de Parkinson ou doença de Alzheimer, ou que tiveram um derrame antes, também estão mais em risco. É importante informar o médico anestesista se você tiver alguma dessas condições.

Complicações da entubação traqueal
Qualquer tubo translaríngeo causa algum grau de lesão às pregas vocais; às vezes, ocorrem ulceração, isquemia e paralisia prolongada das pregas vocais. Estenose subglótica pode ocorrer depois (habitualmente, 3 a 4 semanas). Erosão da traqueia é incomum.