Qual tipo de epilepsia tem cura?

Perguntado por: abeiramar . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Epilepsia não tem cura, mas pode ter crises aliviadas com terapias certas.

Simples: Quando não há perda de consciência. Esse tipo de crise pode provocar alterações no cheiro, sabor ou som, movimentos involuntários em determinadas partes do corpo e sintomas sensoriais, como tontura e formigamento; Complexas: Quando há alguma mudança ou perda de consciência.

De acordo com a classificação mais recente da Liga Internacional contra a Epilepsia, um paciente é considerado curado se está há mais de 10 anos sem crises epilépticas e nos últimos 5 anos desse período ficou sem medicamentos para epilepsia.

Não há cura para epilepsia. Por isso, o objetivo do tratamento é evitar a ocorrência de crises. Para tal, é importante reconhecer a condição e saber que, com a medicação adequada, 70% das pessoas terão vida normal.

Em adultos, por exemplo, as causas tendem a ser os traumatismos, tumores cerebrais e AVC. Já em crianças, as causas estão mais frequentemente relacionadas a condições do neurodesenvolvimento, problemas no período neonatal e predisposição genética. Independente da causa, a epilepsia tem tratamento.

Dentre as doenças que podem piorar estão a depressão, transtornos de ansiedade e distúrbios de memória e do sono. Existem estudos mostrando que tanto doenças como a depressão e distúrbios do sono podem piorar a epilepsia quanto as epilepsias podem piorar estas doenças.

A epilepsia é um quadro complexo, que vai além das convulsões. Ela pode causar danos cerebrais irreversíveis, especialmente quando o cérebro está em maturação. Mesmo quando as convulsões são controladas ou ausentes, a epilepsia causa alterações cognitivas persistentes e déficits intelectuais globais.

Existem dois tipos de epilepsia: a epilepsia parcial e a epilepsia total. Na epilepsia parcial, essa emissão incorreta de sinais fica limitada a apenas uma parte do cérebro, enquanto a epilepsia total afeta todo ele.

Conforme a publicação "Saúde, Ética e Justiça", da Universidade Federal de São Paulo (USP), a epilepsia somente pode ser considerada como incapacitante quando limitar substancialmente uma ou mais atividades básicas da vida diária, que a média de pessoas pode realizar com pouca ou nenhuma dificuldade, como: andar, ...

A maioria das pessoas com essa enfermidade tem uma vida normal. Para alguns pacientes, porém, o risco de morte pode ser aumentado devido à falta de controle das crises. Os fatores relacionados a esse evento são problemas de saúde como AVC, tumor, queda e trauma decorrentes de acidentes durante uma crise convulsiva.

Para considerar que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter repetição de suas crises epilépticas, portanto a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) e não ter o diagnóstico de epilepsia.

O portador de epilepsia bem controlada pode fazer tudo que qualquer um faz: estudar, trabalhar, praticar esportes, namorar, constituir família... Apenas deve evitar o que favorece crises, como privação de sono, luzes estroboscópicas – utilizadas em danceterias – e uso de álcool, mesmo durante o tratamento.

Tanto o lúpus quanto a epilepsia podem ser incapacitantes e ser causa de aposentadoria por invalidez quando a inspeção médico-pericial detectar um grau de disfunção social e laboral que inviabilize os serviços.

Não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o jejum prolongado e a privação de sono são fatores importantes para impedir casos futuros de crise epiléptica.

Evite o consumo de álcool
Beber esporadicamente e em pequenas doses não costuma afetar radicalmente a vida das pessoas com epilepsia, desde que estejam corretamente medicadas. Consumir bebidas alcoólicas com frequência ou em grandes quantidades, no entanto, aumenta o risco de crises epilépticas.

O valproato de sódio foi a melhor opção de todos os remédios para conseguir controle e remissão das convulsões tônico-clônicas generalizadas.

Metade dos casos de epilepsia têm início na infância, em crianças com até 5 anos de idade. Porém, cerca de 70% desaparece na adolescência. Saiba quando a crise convulsiva é grave e o que você pode fazer para ajudar a criança.

Muitas vezes, por inicialmente parecer algo normal como um reflexo da criança, ocorre demora em relacioná-los com uma alteração neurológica que pode ser grave. A idade de início das crises em geral é entre 4 a 7 meses de idade, ocorrendo principalmente em meninos.