Qual tipo de diabetes é genético?

Perguntado por: mramos . Última atualização: 27 de abril de 2023
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O fator genético é mais determinante no diabetes tipo 2.

Em termos genéticos, é possível que um indivíduo desenvolva ambos os tipos de diabetes, pois os genes envolvidos em cada tipo são diferentes. Na prática clínica, isto é raro. Em alguns casos, o paciente poderá ter um tipo de diabetes e apresentar características do outro tipo.

Diferentemente da diabete tipo 2, que está mais relacionada ao estilo de vida da pessoa ou à obesidade, sendo possível evitá-la por meio de alimentação saudável e prática de exercícios, o tipo 1, apesar de ser menos comum – com cerca de 10% dos diagnósticos -, é considerado mais grave.

Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais. Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue.

Diabetes tipo 2 (DM2)
A administração de insulina, apesar de frequente, não é obrigatória. Pode ser, contudo, necessária para manter os níveis de glicose controlados, mas num esquema menos intensivo que na diabetes tipo 1.

Teste de tolerância oral à glicose ou curva glicêmica.

O diagnóstico é feito pela dosagem de níveis da glicose no sangue, conhecida como glicemia. Se estiver elevada, o médico é capaz de dizer se é diabetes tipo1 ou tipo 2 com base principalmente na história de como a doença se desenvolveu, nas queixas, na idade e no peso do paciente.

Resumos sobre os 5 tipos de diabetes | Colunistas

  • Diabetes Mellitus Tipo 1.
  • Diabetes Mellitus Tipo 2.
  • Diabetes Mellitus Gestacional.
  • Diabetes tipo LADA.
  • Diabetes tipo MODY.
  • Considerações finais.

O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos. Quais as principais causas?

Diabetes tipo 1 e tipo 2 (mellitus) podem ser diagnosticadas pelos exames de:

  1. Glicemia em jejum;
  2. Hemoglobina glicada;
  3. Teste de tolerância à glicose.

Para baixar a glicose no sangue uma boa opção é ingerir alimentos ricos em fibras, tais como: Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, soja em grão). Grãos, farelos e farinhas integrais (arroz, linhaça, aveia, cevada, milho, trigo).

Outro aspecto importante é que o diabetes tipo 1 costuma ser diagnosticado precocemente devido ao rápido aparecimento dos sintomas. Por outro lado, os pacientes com o tipo 2 podem viver vários anos sem saber que têm a doença, podendo já apresentar complicações crônicas ao descobri-la.

Sensibilidade à insulina
Nessa fase da vida, com mais Glut 4 disponível nos tecidos adiposos, ocorre um aumento da sensibilidade à ação da insulina, criando, assim, uma propensão a engordar.

Ao contrário do que acontecia antes, crianças e adolescentes, sem distinção de classe social, passaram a apresentar diabetes do tipo 2, isto é, o que não necessita de insulina.

Raramente pode ocorrer elevação de níveis de glicose no sangue até atingir níveis extremamente altos (acima de 800mg/dl). Esse quadro leva à desidratação grave, confusão mental e coma.

É surpreendente, mas muitas pessoas têm usado remédios para o controle do diabetes tipo 2 para emagrecer.

O excesso de glicose no sangue causa uma espécie de inchaço do cristalino, a lente dos olhos, mudando sua forma e flexibilidade. A alteração diminui a capacidade de foco, o que torna a visão embaçada. A visão costuma ficar turva quando a glicemia está muito elevada, voltando ao normal após o controle da doença.

A hemoglobina glicada é um exame capaz de medir o índice glicêmico no organismo, ou seja, os níveis de açúcar presentes no sangue. O exame serve para controlar o diabetes já existente e para diagnosticar a pré-diabetes e diabetes de pacientes que ainda não sabem que têm a doença.

As tonturas podem ser rotatórias típicas, mas não é raro encontrar queixas de instabilidade, flutuação ou sensação de desfalecimento.