Qual tipo de diabetes causa cegueira?

Perguntado por: lfelix . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Segundo dados da Sociedade Americana de Diabetes, 40% dos indivíduos com diabetes tipo 2 podem sofrer com alterações oftalmológicas, e uma delas é a retinopatia diabética. A retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira antes mesmo dos 65 anos.

Nos diabéticos, o sintoma de que o excesso de açúcar no sangue está afetando a visão é um embaçamento intenso de partes dos olhos e o surgimento de manchas escurecidas que prejudicam consideravelmente a visão.

No caso de ser identificada a presença da retinopatia diabética e houver risco de perda de visão, a doença pode ser tratada com fotocoagulação por raios laser. Nesse procedimento, pequenas áreas da retina doente são cauterizadas com a luz de um laser para prevenção do processo de hemorragia.

Como Prevenir a Retinopatia Diabética

  1. Seguir o tratamento médico à risca;
  2. Adotar hábitos de vida saudáveis, com alimentação equilibrada;
  3. Praticar atividades físicas regularmente;
  4. Fazer visitas frequentes ao oftalmologista.

Sempre gosto de lembrar que NÃO é normal um paciente diabético perder a visão. A grande maioria dos casos tem tratamento e conseguem reverter ou estacionar a perda visual.

Injeção intra vítrea de anti-angiogênico – Ranibizumabe (Lucentis), Aflibercept (Eylea) – opções para tratamento do edema de mácula e da retinopatia diabética proliferativa.

Deficiência visual: conheça os sintomas

  • Visão embaçada.
  • Perda do campo de visão (deixar de ver em algum dos cantos do olho ou sentir que há uma parte “preta” ou embaçada na sua visão)
  • Distorção das formas.
  • Dificuldade ou incapacidade de enxergar em ambientes com pouca luz.

.Hiperglicemia

  • Urinar em grande quantidade e mais vezes;
  • Ter sede constante e intensa;
  • Sensação de boca seca;
  • Fome constante e difícil de saciar;
  • Cansaço;
  • Visão turva.

A hemoglobina glicada é um exame capaz de medir o índice glicêmico no organismo, ou seja, os níveis de açúcar presentes no sangue. O exame serve para controlar o diabetes já existente e para diagnosticar a pré-diabetes e diabetes de pacientes que ainda não sabem que têm a doença.

De acordo com especialistas, a retinopatia diabética não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Por isso, as pessoas que têm diabetes devem consultar um oftalmologista ao menos uma vez ao ano. Assim, é possível identificá-la a partir de uma análise clínica/oftalmológica mais apurada.

O Edema Macular Diabético (EMD) é uma grave consequência do diabetes não controlado, em que, há extravasamento de fluido entre as camadas da retina, levando inchaço e distorção da mácula. Está é uma doença silenciosa. Visão borrada, manchas na visão e alteração de cores são algumas das complicações.

O exame utiliza um corante chamado fluoresceína injetado na veia no braço, quando este corante circula pelos vasos do olho é feito fotografias em diferentes tempos, aonde é possível diagnosticar e acompanhar doenças como retinopatia diabética, degeneração macular, oclusões vasculares da retina, entre outras.

Todos os pacientes diabéticos, tipo I e II, apresentam risco para desenvolver a doença. O tempo de doença e os níveis glicêmicos são os principais fatores de risco. Os pacientes com 10 anos de doença ou mais apresentam maior chance de desenvolver retinopatia diabética.

Além disso, as medicações utilizadas para as aplicações intravítreas são extremamente modernas, o que também pode deixar esse procedimento com alto custo. Uma aplicação de injeção intraocular pode variar entre R$1.500 e R$15.000.

Existem dois tipos: a retinopatia diabética não proliferativa e a proliferativa. É o primeiro estágio da doença, afetando principalmente o centro da visão, ou seja, a mácula. Ocorre edema e aneurismas na região central da retina com consequente perda visual.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 40% dos diabéticos sofrem com algum tipo de alteração oftalmológica. Isso acontece porque a hiperglicemia afeta os órgãos, tecidos, nervos e vasos sanguíneos como um todo. Com o tempo, a visão vai sendo comprometida.

LUCENTIS É APROVADO PELA FDA PARA REVERTER RETINOPATIA DIABÉTICA.

Mudanças rápidas nas taxas de glicose (açúcar) no sangue levam a alterações oculares e podem fazer com que as imagens pareçam desfocadas, embaçadas, manchadas ou nebulosas. Quando os níveis de glicose no sangue se estabilizam, a visão pode voltar ao normal.

Os sintomas de retinopatia diabética proliferativa podem ser visão embaçada, pontos flutuantes (manchas escuras) ou flashes de luz no campo de visão, e perda de visão repentina, grave e indolor.