Qual seria a causa da pobreza na teoria reformista?

Perguntado por: dtaveira . Última atualização: 24 de janeiro de 2023
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Essa teoria tem como principal argumento que a causa da fome e da pobreza é a má distribuição de renda.

Os reformistas defendem que o crescimento populacional não é responsável pela pobreza e pelo menor índice de desenvolvimento dos países. Ao contrário, o crescimento demográfico é, na verdade, uma das consequências do subdesenvolvimento.

Os reformistas atribuem aos países ricos ou desenvolvidos a responsabilidade pela intensa exploração imposta aos países pobres ou subdesenvolvidos, que resultou em um excessivo crescimento demográfico e pobreza generalizada. Defendem a adoção de reformas socioeconômicas para superar os graves problemas.

Motivos da pobreza no Brasil

  • o baixo investimento no sistema educacional;
  • a grande disparidade de trabalho e renda entre as pessoas;
  • o preconceito existente na sociedade;
  • a presença de um grande número de trabalhadores informais;
  • a ausência de políticas de geração de renda.

A pobreza no Brasil é derivada da má distribuição de renda e suas origens remontam ao período colonial. Atualmente o Nordeste concentra os maiores índices de pobreza do país. A falta de acesso a serviços básicos, como saneamento, é um dos fatores definidores de pobreza.

A teoria reformista fazia uma forte crítica à Teoria Malthusiana, sendo que os idealizadores defendiam ideias opostas. Desse modo, para os reformistas, o crescimento da taxa de natalidade era o resultado do subdesenvolvimento, e não o motivo.

Originalmente este movimento deveria substituir o exclusivo poder político da aristocracia com um sistema mais democrático dando mais representatividade as áreas urbanas e as classes média e trabalhadora.

Teoria Reformista
Ela defende que é preciso enfrentar os problemas sociais e econômicos para que exista o controle espontâneo de natalidade. O número de filhos cai à medida que as famílias são atendidas com serviços de melhor qualidade e elevam o padrão de vida.

Ela decorre, principalmente, da má distribuição de renda e da falta de investimento na área social, como educação e saúde. Desta maneira, a maioria da população fica a mercê de uma minoria que detém os recursos, o que gera as desigualdades.

“Onde há grande propriedade, há grande desigualdade. Para um muito rico, há no mínimo quinhentos pobres, e a riqueza de poucos presume da indigência de muitos.” Adam Smith, filósofo e economista britânico.

O que causa a desigualdade econômica? A desigualdade econômica está relacionada a diversos fatores, incluindo questões políticas, sociais, de gênero e de raça. Uma das questões principais é o não interesse em uma distribuição de renda equilibrada, que leva à consequente disparidade.

Para os reformistas a solução para a redução da população está na melhoria da qualidade de vida, uma vez que a diminuição do crescimento populacional é visto nos países mais desenvolvidos como algo natural, havendo uma redução das taxas de natalidade nesses países através de sua alta economia e o acesso à educação e ...

Ao contrário de outras teorias, a transição demonstra que esse processo não acontece pelo aumento das taxas de natalidade, mas sim pela diminuição da mortalidade. Isso se dá, principalmente, por meio das melhorias sociais nos campos da saúde, saneamento e outros. Na Europa, essa fase se deu durante todo o século XIX.

Reformismo é a crença de que através de mudanças graduais e dentro das instituições existentes pode-se mudar fundamentalmente o sistema econômico e as estruturas políticas da sociedade.

Consequências da pobreza
Situações de fome, doenças epidêmicas, desemprego, carência de saneamento básico, emigração, violência, discriminação, aumento de pessoas sem abrigo e baixa esperança de vida são apenas alguns dos efeitos gerados pelo contexto de pobreza.

A pobreza é definida, geralmente, como a falta do que é necessário para o bem-estar material – especialmente alimentos, moradia, terra e outros ativos. Em outras palavras, a pobreza é a falta de recursos múltiplos que leva à fome e à privação física.

Sérgio Libilo

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  • Pobreza Habitual – “em que há aceitação”

A pobreza pode ser definida quando o cidadão não possui condições de moradia, alimento, educação, saúde e trabalho. Estes fatores fazem com que ele passe a fazer parte de uma população crescente devido aos problemas da sociedade, principalmente a falta de emprego.

O que é a Pobreza:
Pobreza é a condição de quem é pobre, ou seja, que não tem as condições básicas para garantir a sua sobrevivência com qualidade de vida e dignidade. A pobreza também costuma se referir a classe social e econômica das pessoas que são pobres.

Em países desenvolvidos, onde há melhor qualidade de vida principalmente no contexto econômico sendo assim as famílias não se preocupam demasiadamente em gerar filhos. Devido a isso, os reformistas propõem reformas nos investimentos, para que haja equilíbrio da educação nesses países.

As principais teorias demográficas que abordam o ritmo de crescimento populacional são a malthusiana, a neomalthusiana, a reformista e a de transição demográfica.