Qual resultado de Papanicolau com câncer?

Perguntado por: ogil7 . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Papanicolau classe I – ausência de células anormais. Papanicolau classe II – alterações celulares benignas, geralmente causadas por processos inflamatórios. Papanicolau classe III – Presença de células anormais (incluindo NIC 1, NIC 2 e NIC 3). Papanicolau classe IV – Citologia sugestiva de malignidade.

A doença quando está em seu estado avançado pode causar alguns sintomas ao paciente mostrando sinais de um possível câncer, são eles:

  1. Sangramento vaginal anormal;
  2. Sangramento e dor após a relação sexual;
  3. Menstruação mais longa que o comum;
  4. Dor abdominal;
  5. Secreção vaginal anormal, podendo ser acompanhada por sangue.

Algumas lesões e resultados do papanicolau podem ser sugestivas da presença do vírus HPV. Se a paciente apresentar um resultado sugestivo de infecção pelo HPV, o médico especialista poderá solicitar novos exames para investigar melhor essa alteração e iniciar o tratamento.

Se o seu exame acusou:
Se você já tem um resultado negativo no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos; infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: você deverá repetir o exame daqui a seis meses; lesão de alto grau : o médico decidirá a melhor conduta.

Papanicolau normal
Dizer que a amostra enviada foi satisfatória para avaliação pelo patologista. Se o resultado vier apontando uma amostra insatisfatória, a coleta de material deve ser refeita pelo ginecologista.

Os sintomas de câncer no colo do útero incluem sangramento vaginal, dores locais, corrimento vaginal e outros. Nesses casos, a presença de sintomas pode indicar casos já avançados, necessitando de auxílio profissional para avaliação e tratamento.

Quando o câncer se desenvolve, as células da parede do útero podem desfazer-se produzindo corrimentos abundantes; Dores constantes no abdômen ou na região pélvica, principalmente nas idas ao banheiro ou em relações sexuais; Dores contínuas no corpo, principalmente nas pernas, quadris ou costas.

É comum que a menstruação e o ciclo menstrual sofram algumas alterações durante o tratamento contra um câncer. Mesmo sendo normal, é importante falar sobre o que está acontecendo com o oncologista e com o ginecologista para confirmar se está tudo bem.

NIC I, significa Neoplasia Intraepitelial Cervical leve, ou seja, é uma alteração leve como o próprio nome já diz. Porém necessita de uma avaliação e acompanhamento. Muitos casos regridem espontaneamente sem tratamento. Outros casos podem evoluir para alterações moderadas e mais graves.

Para que o câncer do colo do útero se desenvolva em mulheres com sistemas imunológicos normais, são necessários de 15 a 20 anos. Em mulheres com sistemas imunológicos debilitados – as que estão infectadas pelo vírus HIV e sem tratamento –, o desenvolvimento do câncer pode levar apenas de 5 a 10 anos.

Trata-se de um tipo de neoplasia maligna que se desenvolve nas células da parte inferior do útero que se conecta à vagina. Com a evolução dos estudos e pesquisas é possível afirmar que mais de 90% dos diagnósticos estão relacionados ao Papilomavírus humano (HPV).

Equipe Oncoguia
Se você tem HPV e o resultado do teste de Papanicolaou é normal, isso significa que você tem o vírus, mas não houve alteração celular no exame de Papanicolaou. Existem duas opções: É muito provável que faça um novo exame de HPV e um Papanicolaou em 12 meses.

As amostras de algumas mulheres também podem mostrar alterações celulares reativas, que é a forma como as células cervicais aparecem quando existe infecção ou outra inflamação. Isso significa que as células que revestem o colo do útero ou a vagina apresentam alterações que podem ser câncer ou pré-câncer.

Exame papanicolau detecta quais doenças?

  • Clamídia;
  • Sífilis;
  • Gonorreia;
  • HPV;
  • Candidíase;
  • Tricomoníase;
  • Detectar presença de nódulos ou cistos.

A metaplasia escamosa imatura como resultado do exame citopatológico de colo uterino significa uma reparação, ou seja, decorre de lesões da mucosa do colo com exposição do estroma e pode ser originado por quaisquer agentes que determinem um processo inflamatório – como candidíase, vaginose bacteriana, etc.

É um tipo de revestimento celular do colo uterino.