Qual remédio tomar para seroma?

Perguntado por: omenezes . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Antibiótico para tratar seroma ajuda? O uso de antibióticos como a cefalexina podem ajudar a prevenir e tratar as infecções que podem aparecer durante a fase em que o seroma está vazando. Os antibióticos também podem ser receitados para evitar infecção na entrada dos drenos.

O seroma é perigoso? O seroma não é perigoso, pois é uma reação do corpo e é um efeito colateral esperado, muito comum na maioria das cirurgias. Caso não seja tratado da forma correta, pode acontecer de haver um encapsulamento ou então uma infecção.

O tratamento do seroma geralmente é através da punção. A punção consiste na aspiração do seroma com uma seringa e agulha para a retirada de todo o líquido. Se a área puncionada está temporariamente anestesiada (nos casos de lipo e abdominoplastia), o procedimento tende a ser indolor.

Seromas são complicações tardias pouco comuns, que podem se manifestar sem causa definida e cujo tratamento implica a retirada ou a troca das próteses.

Em casos de seroma tardio (um ano ou mais após a operação), é necessário também pesquisar a presença de células neoplásicas no líquido aspirado. – Em caso de infecção, tratar com antibiótico e caso o seroma não desapareça optar por tratamento cirúrgico conforme descrito abaixo.

O seroma pode acontecer em qualquer cirurgia. É a complicação pós-cirúrgica que consiste no acúmulo excessivo de líquido próximo à cicatriz cirúrgica, causando inflamação . Ocorre após alguns dias da cirurgia e pode demorar semanas para desaparecer totalmente.

Além do aspecto visual, um seroma pode se desenvolver combinado a sintomas como:

  1. Vazamento de líquido claro ou transparente pela cicatriz da cirurgia;
  2. Flutuação na região da cicatriz;
  3. Pele avermelhada e aumento de temperatura na região da cicatriz.
  4. Sensação de abaulamento próxima da ferida operatória.

Para você identificar se os seus pontos cirúrgicos estão inflamados, os sintomas básicos são:

  1. Vermelhidão;
  2. Inchaço;
  3. Dor ao tocar;
  4. Sensação de calor.

Não cumprimento do período de repouso. Pegar peso. Mau uso da cinta cirúrgica. Reação natural do organismo ao procedimento cirúrgico invasivo.

É caracterizada pela presença de secreção. Esta fase pode durar de 1 a 4 dias, a depender da extensão da área a ser cicatrizada e da natureza da lesão.

Os tecidos internos também passam por esse processo de cicatrização. Portanto, o corpo pode levar até 2 anos e meio para recuperá-los totalmente. Porém, mesmo antes de completar esse processo de forma definitiva, o paciente já pode se sentir relativamente seguro.

Os recursos usados pela fisioterapia são: enfaixamento com e sem placas externas, kinesiotaping compressivo, entre outras modalidades visando diminuição do espaço morto para favorecer a cicatrização dos vasos linfáticos e aumentar a absorção de líquido.

Manter os pontos limpos e secos é uma medida efetiva para evitar infecção. Lave a ferida delicadamente com água e sabão ou, se não for tomar banho, use soro fisiológico, sabão e uma gaze para fazer a limpeza. Depois de limpa, seque bem a região - com cuidado -, pois umidade dificulta a cicatrização.

1 – Não faça esforço físico durante as 2 primeiras semanas ou até que o médico libere. Peça ajuda para realizar as tarefas em casa, inclusive as mais simples, como tomar banho, deitar e levantar da cama. 2 – Evite molhar o local da ferida durante as 2 primeiras semanas para diminuir o risco de infecções.

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