Qual remédio tira a dor do câncer?

Perguntado por: dbaptista . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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O tratamento irá depender do tipo e da gravidade da dor, além da forma como a dor responde ao tratamento. Medicamentos orais não opioides incluem analgésicos leves, como o acetaminofeno, e drogas anti-inflamatórias não esteroides, como o ibuprofeno.

1. Câncer de pulmão. De acordo com a OMS, 1,8 milhão de pessoas morreram em 2020 de câncer de pulmão. Sua causa mais comum é o tabagismo, gerando cerca de 90% das mortes por essa condição.

A metástase óssea pode provocar dor intensa por um tempo antes do osso realmente fraturar. Um exame de raios X pode mostrar qual osso é suscetível de fratura. Quando possível, o médico tentará evitar a fratura. Para braços e pernas, um suporte metálico é colocado na parte fraca do osso para estabilizá-lo.

Como é a dor do câncer? O Dr. Murta explica que ela é classificada seguindo uma escala numérica verbal: dor leve (1-3), moderada (4-6) ou intensa (7-10). Além disso, ela pode ser aguda ou crônica (mais de três meses) e se manifestar na forma de choque, queimação, frio doloroso, coceira, dormência ou pulsante.

Pacientes oncológicos podem tomar dipirona em caso de dor ou febre, desde que orientados por um médico assistente.

Aspirina, ibuprofeno e naproxeno são alguns exemplos. Em geral, esses medicamentos são usados para tratar dor leve a moderada. Os AINEs não só aliviam a dor como também podem reduzir a inflamação que muitas vezes acompanha e agrava a dor.

Tramal (cloridrato de tramadol) é indicado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave.

O fentanil é considerado o opióide mais forte disponível para uso médico em seres humanos, com cerca de 100 vezes a potência da morfina.

As causas mais comuns de morte por câncer são os cânceres de:

  • pulmão (1,76 milhão de mortes)
  • colorretal (862 mil mortes)
  • estômago (783 mil mortes)
  • fígado (782 mil mortes)
  • mama (627 mil mortes)

Estágio IV
Esse é o estágio mais grave e com mínimas chances de cura. No estágio IV, o câncer já se espalhou para outros órgãos, afetou os linfonodos e atingiu profundamente os tecidos adjacentes. É conhecido como o grau avançado ou metastático da doença.

O sono excessivo pode ser causado por alguns tipos de quimioterapia, alguns tipos de tumores (como os cerebrais) e pela irradiação (radioterapia) do crânio.

O câncer por si só já é uma doença assustadora. E a metástase é a sua face mais perigosa - quando um câncer primário cai na corrente sanguínea, pode se espalhar rapidamente por qualquer parte do corpo e se tornar uma ameaça mortal.

Até 90% dos portadores de câncer terminal têm dores que vão de fortes a extenuantes. Mas, como não existem equipamentos capazes de medir a dor com precisão, aspectos físicos, emocionais e sociais são levados em consideração para amenizar o sofrimento.

Se os resultados revelarem problemas sérios de saúde além do câncer, isso costuma ser um fator impeditivo, pelo menos até que a condição clínica esteja controlada. A incidência de cardiopatias, alterações respiratórias, trombofilia, bem como outros quadros, pode impossibilitar o paciente oncológico de ser operado.

A morfina é um opioide forte, muito utilizado no tratamento da dor de origem oncológica e o mais utilizado para tratamento da dor em pacientes em cuidados paliativos. É indicada no tratamento da dor moderada (4-6/10) a forte (7-10/10) e é o principal fármaco no 3º degrau da escada analgésica da OMS.

Taxas de sobrevivência para cânceres comuns no estágio IV
Se o médico diz que a taxa de sobrevivência de cinco anos para pessoas com câncer de mama espalhado para áreas distantes do corpo é de 28%, isso reflete que 28% das pessoas sobrevivem por esse período.

No câncer avançado, a radioterapia é frequentemente usada como tratamento paliativo com o objetivo de reduzir o tamanho dos tumores, aliviar a dor e outros sintomas.
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  1. Quimioterapia. ...
  2. Terapia-alvo. ...
  3. Hormonioterapia. ...
  4. Imunoterapia. ...
  5. Medicamentos para a disseminação nos ossos.

FÍGADO – Evolução assustadora
Esse tipo de câncer se desenvolve muito rápido, podendo duplicar de tamanho em apenas quatro meses. O fígado também é alvo comum de outros cânceres, que entram em metástase e se espalham pelo corpo.

Isso ocorre porque o metabolismo, durante esse período, acaba ficando mais lento, e há significativas alterações na estrutura corporal que levam o organismo a perder massa muscular e a ganhar gordura. “A quimioterapia pode aumentar a fome nesses pacientes.

Eles notaram que o registro de perda de peso não intencional era o segundo maior preditor de tumores colorretais, de pulmão, pâncreas e rins, além de estar associado a outros tipos de câncer.

Contudo, qualquer tipo de dor pode ser minimizada e trazer mais conforto para o paciente”, afirma. Atualmente, medicamentos à base de opioides são os mais indicados para tratar a dor em pacientes com câncer.