Qual remédio causa convulsão?

Perguntado por: omoraes . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Alguns tipos de crise podem ser agravadas pelos anticonvulsivantes. Por exemplo, a pregabalina e lamotrigina podem agravar convulsões mioclônicas; carbamazepina pode piorar convulsões de ausência, mioclônicas e atônicas.

Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais:

  • Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. ...
  • Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. ...
  • Crise de ausência: Esta é quase imperceptível.

“Existem duas formas de detectar uma convulsão. Em uma delas, é possível ler o sinal cerebral e perceber a assinatura elétrica que ocorre antes de ela acontecer. Outra forma é monitorar as convulsões por um determinado período e identificar um padrão.

Não ha problema em dormir. Olá, a sonolência pós crise generalizada é normal, fenômeno conhecido como ¨pós- ictal¨.

Os sintomas que sugerem uma convulsão incluem perda da consciência, espasmos musculares que agitam o corpo, língua mordida, perda do controle da bexiga, confusão súbita ou incapacidade de se concentrar.

Após a convulsão, as pessoas costumam se sentir sonolentas ou confusas, e podem adormecer. Se houver uma causa subjacente para a convulsão, pode haver sintomas desta condição antes de ocorrer a convulsão, como febre ou confusão mental.

Em todos os casos, é importante procurar não entrar em pânico e anotar a hora em que começou e terminou a crise. Se por acaso houver convulsões com duração maior do que 15 minutos, pode ser necessário utilizar medicamentos prescritos pelo pediatra/neurologista.

  1. nunca segure a pessoa ou tente impedir seus movimentos;
  2. não coloque nada em sua boca, isso poderá lesionar seus dentes e/ou a mandíbula. Uma pessoa em convulsão não irá engolir a própria língua;
  3. não tente fazer procedimentos de respiração boca-a-boca;
  4. não ofereça água ou comida até que ela esteja totalmente consciente.

Confira-os abaixo.

  1. Evite o consumo de álcool. Beber esporadicamente e em pequenas doses não costuma afetar radicalmente a vida das pessoas com epilepsia, desde que estejam corretamente medicadas. ...
  2. Evite baladas ou festas com luzes piscantes. Luzes intermitentes podem desencadear crises epilépticas. ...
  3. Evite ficar estressado.

Crises tônico-clônicas: As convulsões tônico-clônicas, anteriormente conhecidas como convulsões de grande mal, são o tipo mais dramático de convulsão epiléptica e podem causar uma perda abrupta de consciência, enrijecimento e tremor do corpo e, às vezes, perda do controle da bexiga ou da língua.

Convulsões Durante o Sono
As convulsões do lobo frontal, geralmente, acontecem em 'grupos' (muitas convulsões próximas umas das outras), mas geralmente são breves. Elas podem incluir movimentos bruscos súbitos, posturas ou movimentos estranhos dos braços ou das pernas, gritos altos e vagar durante o sono.

Ficam sob excesso de estresse físico ou emocional. Ficam embriagadas ou privadas de sono. Pararam repentinamente de beber ou usar sedativos.

Nós neurologistas ouvimos muito este questionamento; e sua explicação é relativamente simples: uma pessoa pode ter uma ou duas convulsões pontuais durante sua vida toda; neste caso, dizemos que o paciente teve crises, convulsão, mas não tem epilepsia.

As crises de ausência são um tipo específico de crise convulsiva, em que ambos os lados do cérebro são afetados. Uma crise de ausência é mais comum em crianças e em adolescentes, mas também pode começar na idade adulta. Isso é chamado de crise de início recente em adultos.

Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira escolha para o controle das crises convulsivas com duração maior que 5 minutos, sendo midazolam, diazepam e lorazepam os mais utilizados. Tais medicamentos atuam na inibição neural mediada pelo ácido gama-aminobutírico (GABA) e têm ação rápida e meia vida curta.

As crises epilépticas podem acontecer durante o sono, devido as mudanças hormonais que acontece enquanto se dorme, e na atividade elétrica do cérebro durante o ciclo sono/vigília. Em algumas pessoas, a falta de sono pode interromper esses sinais, também ocasionando uma convulsão.

As crises em geral duram cerca de dois minutos, mas podem se estender por até cinco. “Se o tempo for superior a esse, acione uma ambulância ou leve a pessoa a um hospital.

Estresse, ansiedade e outros transtornos de humor podem desencadear convulsões, mas são bastante comuns entre pessoas com epilepsia.

O eletroencefalograma é o estudo mais específico para epilepsia. Isso quer dizer que esse teste é o mais indicado para se tentar saber se o paciente tem a doença ou não. Não existe praticamente nenhuma outra indicação para esse teste a não ser descobrir se a pessoa tem epilepsia, convulsões ou não.

As crises convulsivas podem ocorrer em intervalos variados, incluindo mais de uma vez ao dia. Sugiro que você fale com seu médico para que seu tratamento seja ajustado.

3. Toda convulsão é epilepsia – MITO. A crise convulsiva é uma crise epiléptica na qual existe abalo motor. Para considerar que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter repetição de suas crises epilépticas, portanto a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) e não ter o diagnóstico de epilepsia.