Qual região fala TI?

Perguntado por: acastro . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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No Rio Grande do Sul não se usa o pronome “você”, uma vez que este é substituído por “tu”, “ti”, “teu” e “contigo”.

O sotaque do Rio Grande do Sul traz o R e o L bem acentuados. O jeito de falar é uma mistura do português com o espanhol — no século 17, a região recebeu padres jesuítas vindos da Espanha.

Sustança: comida que dá força e vigor; Fuzuê: confusão, barulho; Macambúzio: pensativo, tristonho, cabisbaixo; Pagar sapo: passar vergonha.

A amazofonia ou dialeto nortista é uma variação sociolinguística regional (ou geolinguística) do português formal brasileiro, a qual é empregada por boa parte dos habitantes da região amazônica.

Pernambuco

  • Abestalhado: abobado, ignorante;
  • Arretado: alguém bravo ou algo bom;
  • Buliçoso: alguém que mexe nas coisas sem permissão;
  • Fuleiro: de baixa qualidade ou não confiável;
  • Gabiru: rato grande;
  • Mangar: rir de alguém;
  • Pantim: criar caso, dificuldade;
  • Tabacudo: bobo.

Tri: Legal, muito
Para o gaúcho, tri não é apenas três vezes. É uma expressão que, sozinha, significa legal. Já se for acompanhada de um adjetivo, quer dizer muito. Quem nunca ouviu a expressão “Tri legal” no Rio Grande do Sul?

Na linguagem regional gauchesca, prevalece, atualmente, a forma escrita e falada “tchê”, empregada geralmente ao final de uma frase, como expressão de espanto, surpresa ou como forma de chamar a atenção de alguém, como se fosse um vocativo. Exemplo: “O que é isso tchê?” Mas bah tchê, tava bom barbaridade!”

Gaúchos têm um jeito especial de falar, com seu sotaque forte e gírias únicas. Além do “bah” e do “tchê” que já são muito conhecidos, existem diversas outras gírias que não fazem muito sentido para o resto do país.

Brasília não tem sotaque e renega marcas de outros estados, diz estudiosa. Cinquenta anos é pouco tempo para se formar um sotaque, mas, de acordo com linguistas, já existem tendências perceptíveis no modo de falar brasiliense.

Em nenhum: não existe essa de português mais ou menos correto. “Já circulou pelo Brasil o mito de que era no Maranhão”, diz o linguista Marcos Bagno, da Universidade de Brasília. “Mas toda variedade linguística é correta na medida em que satisfaz às necessidades de comunicação da comunidade que a utiliza.”

Botar galha – Ser infiel em um relacionamento amoroso; Brebote – Comida de baixo valor nutritivo; Bregueço – Objeto sem valor; desprezível; Buliçoso – Aquele que mexe em tudo.

1- Moleque doido – Entre as expressões populares mais faladas está a gíria moleque doido, que significa pessoa maluca. 2- Moscô – ou moscar, quer dizer que a pessoa foi pega em flagrante. 3- Ixi – muito usado como exclamação. 4- Égua – é usada para indicar espanto ou admiração.

Muito parecido com o dialeto interiorano, porém sofre influências dos dialetos de outras regiões do Brasil, e até mesmo de outras variantes dialetais nordestinas. É conhecido pela maneira de falar "mais rápida" que a do interior, além de expressões não existentes no dialeto interiorano.

Para além da macro-zonalidade do baianês, há duas variantes principais deste dialeto que são:

  • Soteropolitano ou do litoral-recôncavo: de dominância em todo o litoral e norte e oeste baiano, além de Sergipe.
  • Zona do catingueiro ("sotaque baiano do interior"), falado basicamente na zona sul da caatinga e no sertão baiano.