Qual profissional ajuda na timidez?

Perguntado por: lreis . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Além de auxiliar em problemas e dificuldades pontuais a psicoterapia é uma grande aliada para o autoconhecimento. Desse modo, um(a) psicólogo (a) pode ajudar na promoção da sua autoconfiança e desenvolvimento pessoal, ajudando a superar a timidez.

A timidez é definida por alguns manuais de psiquiatria como uma condição complexa, que abrange desde a sensação de desconforto até algum tipo de medo irracional quando nos vemos diante de certa situação de socialização. Alguns autores defendem que a timidez esteja inclusive ligada à origem de alguns ataques de pânico.

Assumir um compromisso consigo mesmo é o ideal para, aos poucos, superar o medo. Mesmo que seja desconfortável no início, tente forçar-se a cumprir o objetivo. Acredite, toda situação desconhecida causa desconforto. Não deixe de fazer o que deseja por conta da timidez!

Os acontecimentos negativos e/ou traumáticos na vida de uma criança, como conflitos familiares, experiências de humilhação ou bullying podem estar na origem deste transtorno. A Timidez e a Fobia Social estão também muito associadas a pessoas com problemas de auto-estima.

Medo de não ser aceito
Esse é um dos principais pontos que podem desencadear em um comportamento tímido. A pessoa tem medo de não ser aceita pelo grupo, de falar alguma bobagem ou ter algum comportamento fora do padrão e, para não ser excluída, se retrai.

O tímido também é uma pessoa modesta, uma característica que pode tanto ser negativa como positiva. Em algumas situações ele não vai se responsabilizar e levar o crédito em uma tarefa, sem celebrar a conquista. Mas também não vai se vangloriar, atitude que pode ser mau vista por colegas”, pondera.

Algumas semelhanças entre pessoas tímidas e com autismo podem gerar confusão e até mesmo dificultar a busca por ajuda especializada.

Cumprimentar os outros é difí cil para Bonzo. Um encontro bemhumorado o ajuda a ver que falar com as pessoas não é tão difí cil assim. “Posso fazer tudo com a ajuda de Cristo, que me dá a força que preciso.” Filipenses 4:13.

A timidez torna-se preocupante quando começa a limitar a vida do indivíduo, a pessoa passa a se isolar e evitar relacionamentos, não sentindo prazer no convívio social, na relação com o outro. Os seres humanos precisam uns dos outros, pois somos seres singulares e sociais.

Para você ter uma ideia 20 a 30% das crianças com TDAH não são agitadas excessivamente nem hiperativas. São quietas, tímidas, inclusive introspectivas. Algumas delas apresentam até dificuldades de socialização, de tão quietas que são.

A timidez pode ter várias causas, ser tímido em excesso a ponto de não conseguir fazer amizades e se aproximar de pessoas pode estar relacionado a um Transtorno chamado Fobia Social, mas para saber exatamente do que se trata, somente através de uma avaliação psicológica. Não sofra sozinho, busque ajuda.

Respeite os limites do tímido.
Ele precisa de espaço e você deve respeitar as decisões que ele tomar; os introvertidos, em muitos casos, gostam de ficar mais tempo sozinhos e não há problema nenhum com isso. Mesmo que deseje socializar com ele, permita que tenha o próprio espaço e faça o que bem entender.

Faça algum comentário para iniciar um diálogo com as pessoas. Tente abordar alguém com uma pergunta, como: “Você sabe de quem é essa música? Eu gosto dela.” Converse com alguém do trabalho ou da escola para discutir alguma tarefa recente e parta para assuntos mais pessoais.

Comportamento inibido, arredio e dificuldade de comunicação são traços comuns nos tímidos. Eles até que se esforçam para vencer isso, mas normalmente intensificam ainda mais o problema. Conhecer alguém pode parecer a morte e alguns nem gostam do próprio aniversário, devido ao mal estar emocional e físico.

As características de uma pessoa tímida variam de acordo com o tipo de sua timidez. “O comportamento difere da pessoa que possui timidez situacional, crônica e proposital.

A timidez é tão forte que as impede de interagir, participar em situações sociais e interagir com os outros. Em vez de irem ficando mais à vontade progressivamente, vão ficando cada vez com mais medo, impedindo-as de fazer novos amigos ou experimentar coisas novas.