Qual povo inventou o zero?

Perguntado por: eoliveira8 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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A civilização hindu desenvolveu um sistema de numeração posicional de base dez e usou um símbolo para representar a falta de uma ordem, associado ao “nada”. Mais tarde esse símbolo tornou-se um número, o zero.

Como de fato a presença de um “zero” era necessária, no século III a.C., uma civilização criou um símbolo para representá-lo: os babilônicos. Eles utilizavam o símbolo ou para representar a ausência de um valor numérico. Hoje utilizamos o símbolo 0 no sistema hindu-arábico com a mesma função.

Pelo que se sabe, o termo “zero” vem do sânscrito (que representava o vazio como shunya), posteriormente traduzido para o árabe como sifr. Depois, ele ingressou nas línguas latinas por meio do italiano, que o chama de “zero” assim como no português.

Os maias foram uma civilização mesoamericana desenvolvida pelos povos maias e conhecida pelo seu logossilabário — o mais sofisticado e desenvolvido sistema de escrita da América pré-colombiana — bem como por sua arte, arquitetura, matemática, calendário e sistema astronômico.

Foram os inventores do conceito de abstração matemática. Criaram um número equivalente ao zero e nossos calendários são baseados no calendário dos Maias. Com sua aritmética, os Maias faziam cálculos astronômicos de notável exatidão. Conheciam os movimentos do Sol, da Lua, de Vênus e provavelmente de outros astros.

O primeiro número inventado foi o 1 e ele significava o homem e sua unicidade, o segundo número 2, significava a mulher da família, a dualidade e o número 3 (três) significava muitos, multidão.

Porém, os números que usamos foram criados pelos indianos, no Norte da Índia, em meados do século V da era cristã. As primeiras inscrições aparecem aproximadamente da forma como escrevemos. Descobriram as posições de se colocar os mesmos para formar os números maiores.

O zero foi levado para a Índia pelos babilônicos, os hindus adaptaram o sistema numérico com uma pequena diferença, a base passou a ser 10 e não 60. numeração árabe. Antes do zero ter essa nomenclatura ele assumiu várias outras como sunya, cifer, zefir e depois zero.

O maior número primo conhecido é 2 32.582.657 -1, que tem 9.808.358 dígitos e foi descoberto em 4/9/2006 pelos Drs. Curtis Cooper, Steven Boone e sua equipe.

O googolplex é 10googol. E tem ainda o googolplexian: 10googolplex. Nem adianta eu contar mais que você não vai processar…

O algarismo zero, ausente no sistema de numeração dos romanos, havia sido descoberto pelo povo hindu, bem como um novo sistema de numeração semelhante ao utilizado atualmente. Esse sistema consistia em uma base decimal (dez algarismos) que, ordenados entre si, formavam e representavam qualquer número.

Os algarismos romanos são representados por letras maiúsculas, num total de 7 numerações: I (1), V (5), X (10), L (50), C (100), D (500), M (1000). O I corresponde ao número 1, V ao 5, X ao 10, L ao 50, C ao 100, D ao 500 e o M ao mil.

Os romanos não tinham um sinal para representar o zero porque simplesmente não precisavam representar o nada. Essa necessidade só surgiu quando se criou um sistema numérico posicional, ou seja, um sistema no qual a posição dos algarismos dá a eles valores diferentes.

Um novo estudo realizado por arqueólogos norte-americanos e britânicos suporta a hipótese de o fim da civilização centro-americana ter sido provocada por um período de seca extrema.

Com a guerra entre as cidades-Estado a civilização Maia entrou em decadência. Segundo alguns houve outros fatos que só pioraram a situação da população além das guerras como terremotos e pestes, mas estes fatos usados para explicar a decadência giram em torno do aqui demonstrado: a falta de terras para o cultivo.

Eles viveram em uma região que inclui partes da atual Guatemala, Belize, Honduras, localizadas na América Central e a península do Iucatã, no México, entre os séculos III a.C. e X d.C, ou seja, quando os espanhóis chegaram à América no século XV, os maias já não estavam mais em seu apogeu político, social e econômico.