Qual país tem mais gás?

Perguntado por: igouveia8 . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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A Rússia é o país que detém a maior reserva nacional de gás natural do mundo. O país tem 47,578 trilhões de metros cúbicos do combustível em seu território. Isto equivale dizer que os russos possuem 25% do total de gás natural existente no mundo.

Ao todo, nove países são responsáveis por exportar o produto para o Brasil e entre eles, o principal é a Bolívia, a qual no ano de 2019 apresentou uma diminuição na importação, pois o Brasil vem comprando cada vez menos gás da Bolívia.

A infraestrutura de gás natural no Brasil é modesta, com apenas 9.409 km de gasodutos de transporte (extensão que se mantém praticamente constante desde 2010) atendendo a uma área de 8,5 milhões km2 e uma população de mais de 210 milhões de habitantes.

Desde o início da guerra na Ucrânia, a Alemanha fechou outro gasoduto russo que deveria entrar em funcionamento - o Nord Stream 2 - e se esforça para reduzir a dependência do gás de Moscou. Mas a dependência permanece elevada: 35% de suas importações de gás procedem da Rússia, contra 55% antes da guerra.

Em 2021 a União Europeia (UE) importou cerca de 155 bilhões de metros cúbicos de gás natural da Rússia, o equivalente a 40% do consumo total de gás da UE. As nações da Europa que mais fazem importação do gás produzido pela estatal russa Gazprom são: Alemanha, Itália, Áustria e França.

A Rússia liderou as exportações com cerca de 241 bilhões m³, representando 20% do total, seguida por EUA (15%), Catar (10%) e Noruega (9%). Juntos, esses países foram responsáveis por um pouco mais da metade das exportações em 2021.

FALTAM GASODUTOS
“O motivo principal [para a alta reinjeção no país] é realmente o gargalo de infraestrutura, a falta de rotas de escoamento, de unidades de processamento de gás natural, além dos gasodutos de transporte.

A busca por novos clientes no Brasil se insere nesse contexto, em que a YPFB, com gás escasso, busca elevar o preço médio pago pelo seu gás. A Bolívia tem um problema estrutural para aumentar sua oferta e, assim, atender à demanda de todos os seus parceiros comerciais.

No ano passado, o grupo Ultra, dono da marca Ultragáz, adquiriu a Shellgás e passou a liderar o segmento, com participação de 24,4%.

Rússia. A Rússia ocupa um lugar de destaque com 17% da produção global e as maiores reservas de gás natural conhecidas. Em 2021, o país produziu 701,7 bcm de gás natural e foi também o maior exportador, sendo a União Europeia um dos seus maiores clientes.

Juntas, as 3 potências petrolíferas são responsáveis por mais de 40% da produção de petróleo no mundo inteiro. Já o Brasil aparece na 9ª posição, com uma soma de 3,7 milhões de barris produzidos por dia. A Venezuela é dona da maior reserva de petróleo do mundo, com 300 bilhões de barris.

A Venezuela é o país líder em reservas de petróleo, com mais de 307 bilhões de barris de petróleo abaixo de sua superfície terrestre.

Assim, é possível adiar o esgotamento dos poços, possível para o próximo século. Conforme um levantamento da BP (British Petroleum), as reservas de petróleo devem acabar nos próximos 53 anos. Na verdade, o instituto ainda apontou uma data exata: 2067.

Henning Gloystein, diretor de Energia, Clima e Recursos do Eurasia Group, disse ao CNN Business que a Rússia provavelmente está queimando gás criado como subproduto durante a produção de petróleo. “Em tempos normais, muito desse gás teria sido usado para alimentar a rede de gasodutos e vendido para a Europa.

De janeiro a setembro de 2022, foram importados 94,872,161,068 kg em mercadorias da Rússia. Neste período, um dos principais produtos que o Brasil importou da Rússia foram os insumos para fabricação de fertilizantes e adubos.

Dessa quantia, a Ucrânia é responsável pela produção de 20 bilhões, compra por volta de 36 bilhões de metros cúbicos do Turcomenistão, e recebe cerca de 17 bilhões da Rússia, como pagamento pelo transporte de gás para a Europa. O resto (de 6 a 8 bilhões) é adquirido da Rússia.

Se a Rússia interromper o fornecimento de gás à Europa para retaliar as sanções punitivas por sua invasão da Ucrânia, a região ainda poderá sobreviver no próximo inverno. Mas não será fácil ou barato. Essa é a conclusão de um relatório publicado na segunda-feira pela Bruegel.