Qual Orixá representa Nossa Senhora Aparecida?

Perguntado por: rneves . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Oxum

Principalmente nos Estados do Sudeste e do Centro-Oeste, o sincretismo religioso tratou de associar Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, homenageada no feriado de 12 de outubro, a Oxum, o orixá feminino das águas doces, cultuado em religiões afro-brasileiras no dia 8 de dezembro.

Nossa Senhora Aparecida na Umbanda é Oxum . Uma santa referenciada no ritual católico como Maria, Mãe de Jesus, mas também muito reverenciada dentro da Umbanda. Hoje é o dia dessa mãe que nos conforta, nos ampara, a mãe que todos amam: Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil.

Oxum é sincretizada como Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora das Candeias, dependendo da região do Brasil, e sua data é 8 de dezembro.

Filha de Oxum é vaidosa, valoriza muito o amor, seja o próprio ou por outras pessoas, exalam beleza e sensualidade, pois são seres honestos e dedicados. Herdando as características dessa poderosa orixá, as filhas ostentam carinho e calmaria, tendo assim muita sorte no amor. Vem entender mais o que é ser filha de Oxum.

No sincretismo religioso - associação entre a cultura religiosa africana e os ritos católicos realizados no Brasil - Iemanjá corresponde a Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria.

Foi a partir do sincretismo religioso que surgiram muitas outras figuras de santos católicos. Elas passaram a representar orixás para as doutrinas do candomblé e umbanda, além de também muitas pessoas se tornarem devotadas a elas. São Bartolomeu, por exemplo, é representado pelo orixá Oxumaré, no candomblé.

SANTA BARBARA

Na igreja católica Iansã é sincretizada por SANTA BARBARA. É a única que se relaciona com os espíritos dos mortos a tornando conhecida senhora do cemitério. Também era conhecida por suas trocas de parceiros, que se tornar uma de suas lendas, sendo conhecida como arrebatadora das paixões.

Os filhos de Oxum dão grande importância ao dinheiro e à riqueza. Gostam de estar sempre rodeados por coisas caras. Além de ter posses, eles gostam de exibi-las para as outras pessoas. São pessoas que se sentem atraídas por joias, roupas de marca e por coisas que lhe tragam conforto para a sua vida.

Opará/Apará (Òpárá) é a divindade dos rios e cachoeiras, por vezes confundida como uma qualidade da Orixá Oxum, mas aos iorubás se trata de uma divindade própria, muito guerreira.

As Filhas e os Filhos de Oxum
Esses são muito vaidosos, possuem um apreço especial por jóias, adereços e todas as coisas que evidenciam beleza e sensualidade. São pessoas honestas, amorosas e dedicadas. Oferecem aconchego e calmaria aos que convivem com eles.

As oferendas para Oxum são o feijão fradinho e frutas como pêssego, melão amarelo e banana ouro e devem ser entregues perto de nascentes e cachoeiras, bem como rosas ou palmas amarelas.

Oxum e Nossa Senhora Aparecida são representantes do intercâmbio de duas religiões que fazem dos mitos de suas santidades uma forma de identificação e compreensão da mulher contemporânea, haja vista a história e identidade de seus fiéis facilmente fundirem-se nestes símbolos religiosos.

Oxum é cultuada como rainha da nação ijexá. Tem o título de Iyálodê: a grande mãe entre os orixás. Deusa da beleza, Oxum é a Orixá do amor, da fertilidade e da maternidade. É responsável pela proteção dos fetos e das crianças recém-nascidas, e por isso, é muito adorada pelas mulheres que desejam engravidar.

De acordo com a representação do arquétipo de Oxum, o perfume que melhor representa a beleza, delicadeza e sensualidade de Oxum é Baiser Vole de Cartier, com sua carga intensa de lírios sofisticados e delicados que perfumam tão bem a pele.

Gostam de cuidar, de servir, porém tendem a serem preguiçosas. São astutas. Gostam da arte da magia, sendo muito perceptivas. No lado negativo, fazem feitiçaria, rogam pragas e são muito ardilosas.

Filha de Iemanjá e Orunmilá (Ifá – o oráculo), Oxum teve três maridos: Ogum, Xangô e Oxosse, sendo que deste último gerou Logunedé que viveu seis meses com o pai, nas matas e seis meses com a mãe, nas águas doces.