Qual orixá não gosta de pipoca?

Perguntado por: iagostinho . Última atualização: 11 de fevereiro de 2023
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Obaluaê, por outro lado, é um dos orixás mais velhos e tem seu próprio tempo. “A comida de Obaluaê é a pipoca, porque pipoca não se faz sem óleo, e óleo quente não se faz rápido. Pipoca precisa de tempo e de silêncio para funcionar”, sinaliza a historiadora.

"Colocar pipoca no túmulo é para levantar a alma que tá na terra, que não tem poder de subir. É para maneirar o pecado que ela tem para subir [sic].

Na Umbanda, um dos diretores da liturgia da casa, Luís Mongelli, explica que a pipoca é usada nas oferendas para o orixá Obaluayê. "Os banhos de pipoca são rituais importantes e poderosíssimos, pois está relacionado a cura. Em banhos de cura e harmonização as pipocas são estouradas sem óleo e sem sal", descreve.

As representações relacionadas às quizilas podem também representar os atributos dos orixás: o abacaxi, por exemplo, enquanto fruto rugoso, é quizila de Omolu, pois representa as chagas do corpo deste orixá, marcado pela varíola; os animais que rastejam não podem ser consumidos pelos filhos de Oxumarê, orixá cobra etc.

Pimenta que é uma comida muito... que pertence a Exu, então, quando você é iniciado, você deve se abster de pimenta por um tempo porque quem tá reinando na sua cabeça é um nkisi, então se você comer pimenta, de alguma forma, você aproxima a energia de Exu para você.

O alimento mais associado a Omolu é a pipoca, que faz menção às várias marcas que a varíola deixou em seu corpo. No Brasil, este orixá é comumente associado às imagens de São Roque e São Lázaro.

Existe uma qualidade de Xangô, chamada Baru, que não pode comer quiabo. Ele era muito brigão. Só vivia em atrito com os outros.

Na simbologia cristã, o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro. “Morre e transforma-te!” — dizia Goethe.

Omolu, ou Obaluaiê, é o orixá da doença e da cura, cultuado especialmente no mês de agosto com uma das cerimônias mais emblemáticas do candomblé: o Olubajé, uma festa que só pode ser realizada com o dinheiro que os devotos pedem nas ruas em troca de um punhado de pipocas, sua principal oferenda.

responsável pela cura e também pelas doenças!

Ele também é o Calor provocado pelo sol quente. Há quem diga que não se deve sair à rua quando o Sol está quente sem a proteção de um patuá, a fim de não correr o riscos e não sofrer a ira de Obaluaê, geralmente fatal.

São quizilas comuns a todos os terreiros de candomblé: não comer caranguejo, peixe-de-pele, cajá, jaca, berinjela, alguns tipos de marisco, raia-pintada.

Oxóssi é uma divindade das religiões africanas, também conhecida como orixá, que representa o conhecimento e as florestas. Normalmente, esse orixá é representado pela figura de um homem que tem em suas mãos um arco e flecha, considerado uma espécie de guardião e caçador.

O banho de pipoca, um ritual de purificação do sincretismo religioso, atrai fiéis do catolicismo e do candomblé à igreja de São Lázaro e São Roque às segundas-feiras. Mães de santo se postam em frente à igreja para dar o banho a quem pedir (dar um trocado para eles é suer bem vindo).

Cavalo - representa a força e a saúde física tem a proteção do Orixá da saúde, Omolu.

Explica-se quem é Omolu/Obaluaê velho e novo, pobre e rico, senhor cheio de ricos colares de pérolas, pobre velho, pais de filhos que pedem esmolas para realizar suas festividades, suas obrigações.

OMULU - 22/12 a 20/1
Combina com os filhos de: Nanã, Oxóssi, Iansã e Ogum.

Já entre os alimentos que são sua quizila, isto é, aqueles alimentos que não podem ser consumidos ou ofertados ao orixá por fazer algum mal ou cortar seu axé, estão a tangerina, a carambola e os pombos.