Qual Orixá come bacalhau?

Perguntado por: ialencastro . Última atualização: 25 de maio de 2023
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O arroz branco foi de Oxalá e o vatapá de bacalhau de Ibeji, entidade que protege as crianças.

Foi realizada no dia 21 de abril, pela parte da manhã o corte do peixe aos orixás Bará Lodê e Ogum Avagã, como parte da finalziação da obrigação. O peixe é um axé de fartura e crescimento, prosperidade para todos que estão de obrigação.

A celebração ritual do Amalá de Xangô consiste na oferenda à divindade de duas iguarias de sua predileção que são o Beguiri e o Amalá. Beguiri: iguaria elaborada com quiabo, castanha, amendoim, camarão e carne bovina, fartamente regado com azeite de dendê e temperado com pimenta, sal, cebola e cebolinha.

Existe uma qualidade de Xangô, chamada Baru, que não pode comer quiabo.

Por isso, para nós brasileiros, os peixes de Yemojá são os eja òkun (os peixes do mar). A Senhora das fontes dos rios e cachoeiras, Òsun é a Àyaba que governa os eja's dùn omi (peixes de água doce).

Segundo Augras (2004), tais animais, por serem o prato votivo do orixá, devem ser evitados pelos seus filhos, como é caso do pato, animal sagrado para Yemanjá.

Exu é um orixá que tem prioridade nos rituais do candomblé. É a divindade que primeiro deve receber as oferendas. Suas comidas, à base de farinha de mandioca, dendê, cachaça e pimenta, são preparadas com todo o cuidado, para que esta divindade possa receber tudo corretamente.

Cada orixá tem suas preferências e repulsas _desobedecê-las significa tornar-se suscetível a sanções. Um filho-de-santo deve seguir as prescrições da dieta de seu orixá. Um filho de Oxalá, pai de todos os orixás, não come azeite-de-dendê. O de Exu, malicioso e ambíguo, detesta óleo-de-coco.

Filhos de Xangô – Não comem quiabo nem camarão.

E a deusa não rejeita a carne de cobra. Já entre os alimentos que são sua quizila, isto é, aqueles alimentos que não podem ser consumidos ou ofertados ao orixá por fazer algum mal ou cortar seu axé, estão a tangerina, a carambola e os pombos.

Na umbanda, a cocada é usada como oferenda para as entidades conhecidas como baianos e erês. Deburu, do iorubá “gúgúrú”, que significa “milho seco frito”, é a pipoca oferecida aos orixás Obaluaiê e Omolu. Ela também pode ser estourada no dendê ou no azeite doce.

As representações relacionadas às quizilas podem também representar os atributos dos orixás: o abacaxi, por exemplo, enquanto fruto rugoso, é quizila de Omolu, pois representa as chagas do corpo deste orixá, marcado pela varíola; os animais que rastejam não podem ser consumidos pelos filhos de Oxumarê, orixá cobra etc.

Além dessas características, algumas pessoas afirmam que uma das quizilas de Yemanjá é a fofoca ou fuxico. Ou seja, geralmente são pessoas que não gostam, mas acabam sendo vítimas de falatórios por conta de sua trajetória ou personalidade inquieta.

A comida oferecida para ogum é a feijoada com feijão preto ou farofa de feijão fradinho feitos de forma mais rustica. Tendo na sua oferenda objetos, bebidas, frutas, imagem do santo que está relacionado ao orixá. Essas oferendas antigamente eram feitas e colocadas em rios e cachoeiras havendo poluição ambiental.

Músculo com quiabo e pimenta-de-cheiro (comida de Xangô)

Pai de todos os orixás simboliza a paz, a pureza, a tranqüilidade. Seu dia é a sexta-feira. Sua cor é o branco. Come frango, pombo, carneiro, inhame, arroz com mel, milho branco.

Leão

Leão - o rei dos animais tem a proteção do Rei dos Orixás Xangô.

Oxum implorava por seu amor, mas ele só desdenhava dela. Tempos depois, Xangô ficou pobre e, envergonhado, foi viver longe do som dos atabaques. Ele tomou Oxum como amante, e ela o supriu na busca de conforto e prazeres.