Qual o valor de um tratamento com células-tronco?

Perguntado por: anogueira . Última atualização: 31 de maio de 2023
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Realizado apenas em animais no Brasil, o tratamento celular custa, em média, R$ 1,5 mil cada aplicação de células-tronco (valor que varia de acordo com o peso do bichinho e a doença a ser tratada).

Em termos práticos, podemos afirmar que células-tronco são células que têm o potencial de recompor tecidos danificados e, assim, auxiliar no tratamento de doenças como câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e doenças degenerativas e cardíacas.

A StemCorp é um centro que auxilia em tratamentos com célula-tronco em São Paulo, local onde a empresa está localizada. Somos responsáveis pela coleta, processamento, armazenamento e expansão das células-tronco que serão utilizadas em tratamentos com células-tronco em São Paulo.

A primeira consiste na dificuldade de obtenção de células embrionárias, por questões éticas e legais, uma vez que são isoladas de embriões que seriam descartados por clínicas de fertilização in vitro. O segundo obstáculo reside nos riscos de rejeição após transplantes.

No procedimento, são retiradas as células-tronco dos indivíduos, que podem ser encontradas na medula óssea. “Hoje, conseguimos não só usar da medula óssea, temos formas de mobilizar a célula e sair da medula óssea e ir para o sangue. Você coleta sem a necessidade de puncionar a medula para retirá-las.

São três os principais tipos de células-tronco. As células-tronco embrionárias e as adultas (encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical), que têm fontes naturais. E as células pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.

As células-tronco adultas têm algumas limitações, pois não podem se diferenciar em qualquer célula.

Cordão umbilical: As células-tronco podem ser obtidas a partir do sangue do cordão umbilical ou da placenta, depois do nascimento do bebê. Essas células-tronco podem produzir diferentes tipos de células sanguíneas. Crianças e adultos: A medula óssea e o sangue de crianças e adultos contêm células-tronco.

Costuma-se classificar as células-tronco em diferentes tipos: células-tronco totipotentes, células-tronco embrionárias, células-tronco adultas e células pluripotentes induzidas.

Nosso corpo possui células-tronco em diferentes tecidos, uma fonte de extrair células-tronco é o cordão umbilical, que é muito rico nesse tipo de célula. Do cordão umbilical podem ser extraídas células-tronco mesenquimais, que têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares.

Para se tornar um doador de medula óssea é necessário: Ter entre 18 e 35 anos de idade (Portaria nº 685, de 16 de junho de 2021 - abre em nova janela) Estar em bom estado de saúde. Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite)

Legislação. Desde 2005, legislação brasileira permite “para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento”.

O sangue presente no cordão umbilical é uma rica fonte de células-tronco. É utilizado para tratamento de dezenas de doenças, como leucemias e anemias graves, por exemplo.

Porque as células tronco são células ainda não especializadas, logo elas podem se especializar ''no que necessita'' sendo assim considerado um grande poder de regeneralização, quando na realidade ela só está se especializando e evoluindo para a célula em questão.

Contudo, Girão destacou a necessidade de se proibir o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas, pois, para serem extraídas, ocorre a destruição e morte dos embriões humanos.

É aí que mora a polêmica, pois para se utilizar células tronco embrionárias para fins de pesquisa o embrião precisaria ser destruído, o que para algumas pessoas seria considerado interrupção da vida.