Qual o tratamento para o NIC 3?

Perguntado por: lmarinho . Última atualização: 20 de maio de 2023
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NIC 2-3. Todas as mulheres com lesões de alto grau (NIC 2 ou NIC 3) devem ser tratadas com crioterapia ou CAF. Deve-se cumprir rigorosamente os protocolos de conduta e as pacientes devem marcar uma consulta de seguimento 9 a 12 meses depois do tratamento (ver capítulos 12 e 13).

Não, NIC 2 / NIC 3 são as chamadas lesões de alto grau e são 100% das vezes relacionadas à presença do vírus. O que pode ocorrer em alguns casos é a mulher apresentar uma lesão e ter uma pesquisa de HPV negativa.

Todas as mulheres com lesões de alto grau (NIC 2 ou NIC 3) devem ser tratadas com crioterapia ou CAF. Deve-se cumprir rigorosamente os protocolos de conduta e as pacientes devem marcar uma consulta de seguimento 9 a 12 meses depois do tratamento (ver capítulos 12 e 13).

A conização é a forma mais adequada de tratamento das lesões precursoras do câncer de colo de útero (NIC 1 persistente por mais de 2 anos, NIC 2, NIC 3 e adenocarcinoma in situ). Esse procedimento reduz o número de casos e a mortalidade pelo câncer de colo uterino.

Talvez você precise fazer uma cirurgia para retirar as células anormais. Grave –– neste caso, todo o colo do útero tem lesões que podem evoluir para um câncer. Existem várias formas de tratar a NIC Grau III (NIC III).

A infecção pelo HPV ou NIC geralmente não apresenta sintomas, algumas pessoas desenvolvem verrugas genitais e outras lesões na vulva, vagina, colo do útero e ânus que se não tratadas podem evoluir para câncer do colo do útero.

De modo geral, quanto maior o grau de NIC, maior a probabilidade de progressão; é importante destacar, no entanto, que em muitos casos até mesmo lesões de alto grau não evoluem para o câncer, e podem até regredir.

Caso a anestesia seja local, o medicamento anestésico será injetado no colo do útero e o tecido em formato de cone será retirado. A conclusão da cirurgia é feita com a sutura da parte que foi cortada ou com o uso de um dispositivo de cauterização, que sela os vasos sanguíneos com uma corrente elétrica.

Teoricamente existe um risco muito pequeno, que nem deve ser levado em consideração. O maior risco é você se infectar por um outro tipo de HPV, ou seja, uma nova infecção por um tipo de vírus diferente.

Sobre a Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)
As NICs são lesões precursoras do câncer de colo uterino, terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (ficando atrás do câncer de mama e do colorretal), e é a quarta causa de morte por câncer em mulheres no Brasil.

As lesões ditas de alto grau, NIC 2 e NIC 3, são precursoras do câncer de colo do útero. Após este diagnóstico, é indicado de avaliação do colo uterino com exame de colposcopia e biópsia. Posteriormente, se define a necessidade de tratamento cirúrgico.

O uso de medicamentos injetáveis, como o Interferon, também é uma possibilidade, especialmente para pessoas que apresentem muitas verrugas. Os cremes imunomoduladores também auxiliam no tratamento, promovendo uma melhor resposta do sistema imune do paciente.

A infecção pelo HPV é de difícil prevenção, pois depende do contato de pele doente com pela sadia e não depende da ejaculação. Assim, a camisinha deve ser usada durante toda a relação sexual. Ter um número reduzido de parceiros sexuais também pode contribuir para a redução do risco dessa infecção.

Na Neoplasia Intra-epitelial Cervical Grau III (NIC III) – Alto Grau, o desarranjo é observado em todas as camadas, sem romper a membrana basal. A coilocitose, alteração que sugere a infecção pelo HPV, pode estar presente ou não.

A duração da NIC 2 foi 2,2 anos e da NIC 3 foi 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS).

Quem fez a CAF está curada? Em primeiro lugar, lembramos que são altíssimas as chances de cura após a cirurgia de alta frequência, pois é considerada um procedimento muito eficiente. Então, existe sim a chance de cura. No entanto, os médicos não descartam a possibilidade de uma recorrência da lesão.

Em geral, o procedimento não costuma causar dor, mas algumas pacientes podem sentir desconforto. Na fase de recuperação, que varia de duas a quatro semanas, dependendo da cicatrização, deve-se evitar relação sexual.