Qual o tratamento para melanoma benigno?

Perguntado por: adinis . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Com base no estágio da doença e outros fatores (como idade e saúde geral do paciente), as principais opções de tratamento para pessoas com câncer de pele do tipo melanoma podem incluir a cirurgia, a imunoterapia, a terapia alvo, a quimioterapia e a radioterapia.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, tanto os carcinomas de pele como os melanomas têm mais de 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.

O melanoma extensivo superficial é o tipo mais comum e representa cerca de 70% dos casos. É o mais frequentemente observado em indivíduos jovens e mais comum em pessoas com muitas pintas ou que tenham história de melanoma na família.

O melanoma pode se espalhar rapidamente e causar morte em apenas alguns meses após o diagnóstico. Quanto menos o melanoma crescer dentro da pele, maior é a probabilidade de ser resolvido com cirurgia.

O processo de investigação usado para descobrir se o câncer se espalhou é chamado estadiamento. São feitos vários testes para determinar o estágio da doença. O melanoma pode se encontrar nos estágios 0, I, II, III ou IV – quanto menor o número, melhores serão as perspectivas de cura.

O tratamento dos tumores benignos é realizado, na maioria das vezes, por meio de cirurgia. O médico retira todo o tumor e, em geral, isso resolve o problema, curando o paciente. No caso dos tumores malignos, o tratamento pode seguir a linha tradicional, com radioterapia, quimioterapia e, eventualmente, cirurgia.

- melanoma nodular: é mais agressivo e mais comum em homens, tendo em geral a forma de uma lesão alta e delimitada, que pode apresentar ulcerações e sangrar.

A cirurgia de câncer de pele é o principal método terapêutico para a maioria dos casos de melanoma e tumores cutâneos que apresentam margens bem delimitadas. Trata-se de um procedimento considerado simples e que, caso as lesões sejam pequenas, pode ser feito em ambiente ambulatorial e apenas com anestesia local.

Atualmente, uma das maneiras mais eficazes de tratar o melanoma maligno é por meio da cirurgia oncológica para o câncer de pele. A quimioterapia e a radioterapia são adotadas, em determinados casos, como tratamentos complementares.

Após essa análise do gânglio retirado, o oncologista clínico decide sobre a necessidade de tratamento complementar com imunoterapia ou terapia-alvo por 12 meses, com o objetivo de reduzir a chance de recidiva do melanoma.

Muitas vezes, o primeiro sinal de melanoma é uma mudança no tamanho, forma ou cor de uma mancha já existente. A regra ABCDE pode ser usada para lembrar o que deve ser procurado: Assimetria. A forma de metade da mancha não coincide com a outra metade.

No estágio I, o melanoma é tratado por excisão ampla. A quantidade de pele normal a ser retirada dependerá da localização do melanoma. Se o melanoma é estágio IB ou tem outras características que o tornam mais propenso a se disseminar para os linfonodos, pode ser recomendada a biópsia do linfonodo sentinela.

Para diagnosticar o melanoma e determinar o grau de comprometimento da doença poderá ser solicitada a realização de alguns exames. Durante o exame físico, o médico observará o tamanho, forma, cor e textura das lesões em questão, e se há sangramento ou descamação.

Há dez anos, apenas um em 20 pacientes tinham sobrevida de cinco anos após serem diagnosticados com melanoma em estágio avançado. Muitos morreriam em meses. Mas drogas para fortalecer o sistema imunológico permitem agora que os pacientes vivam pelo menos cinco anos, apontam testes clínicos.

A partir da análise descritiva de todas as variáveis do estudo (Tabela 1) percebe-se que dentre os pacientes portadores de melanoma a prevalência de queixa de dor é de 38,2%, no entanto, com 95% de confiança, o intervalo para prevalência de dor vai de 32,7 a 43,6% (Figura 1).