Qual o tratamento para lesão intraepitelial escamosa de baixo grau?

Perguntado por: agaspar2 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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As lesões intraepiteliais são consideradas precursoras do câncer de colo uterino, sendo que o tratamento depende do tipo da lesão encontrada; para lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) recomenda-se o acompanhamento e nos casos de lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) existem como opções a ablação e a excisão.

Historicamente compreende a uma lesão com certa preservação da estrutura do epitélio de origem (epitélio escamoso). Normalmente é um processo autolimitado, causado por vários sorotipos de HPV (tanto de alto como de baixo risco oncogênico).

A neoplasia intraepitelial cervical (NIC) não é um câncer e usualmente é curável. A maioria dos casos que estão no grau 1 permanece estável ou é eliminada pelo sistema imunológico do indivíduo, sem intervenção médica, embora uma pequena percentagem de casos evolui para um câncer cervical.

As lesões intraepiteliais escamosas de baixo (LSIL) ou alto grau (HSIL) precedem esse câncer e são detectadas pelo exame citopatológico (CP) do colo uterino.

A duração média da infecção por HPV ou o intervalo médio entre o seu diagnóstico e o da NIC 1 foi de 4,7 anos, ao passo que para a NIC 2 foi de 4,3 anos.

Um dos sinais de cura do HPV é a eliminação das verrugas, mas é preciso fazer acompanhamento médico porque elas podem estar tão pequenas que não podem ser vistas a olho nu, sendo necessário fazer exames como papanicolau e penioscopia para confirmar a eliminação total das verrugas.

Na verdade, ele sequer confirma a presença do vírus HPV. Em resumo, o teste rastreia a presença de lesões pré-cancerosas (que são provocadas pelo vírus em questão). Claro que, durante a avaliação do ginecologista, a busca por DSTs em geral também deve ser contemplada.

Quando a desordenação ocorre nas camadas mais basais do epitélio estratificado, estamos diante de uma Neoplasia Intraepitelial Cervical Grau I (NIC I) – Baixo Grau (anormalidades do epitélio no 1/3 proximal da membrana).

As Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero recomendam, após confirmação colposcópica ou histológica, o tratamento excisional das lesões intraepiteliais escamosas de alto grau, por meio de exérese da zona de transformação (EZT) por eletrocirurgia (BRASIL, 2016).

Não há cura para o HPV, porém existe como tratar o HPV para controlar a doença. Estima-se que, em torno de 95% das pessoas que contraem HPV, o sistema imunológico é capaz de eliminar completamente o vírus, sem apresentar quaisquer sinais da doença no corpo humano.

Quais são os sintomas do HPV no homem? O principal sinal da infecção pelo vírus são as verrugas genitais que têm a aparência similar a de uma couve-flor. Além desse, outros sinais como caroços ou feridas no pênis, escroto, ânus, boca ou garganta também podem indicar que você está infectado.

Tratamento das verrugas do HPV
O tratamento para as verrugas pode ser químico, elétrico, com laser, radiofrequência, cirúrgico ou com estimuladores da imunidade.

Papanicolau classe I – ausência de células anormais. Papanicolau classe II – alterações celulares benignas, geralmente causadas por processos inflamatórios. Papanicolau classe III – Presença de células anormais (incluindo NIC 1, NIC 2 e NIC 3). Papanicolau classe IV – Citologia sugestiva de malignidade.

Qual é o melhor tratamento pra neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1? Tudo dependerá do tamanho da lesão identificada através da colposcopia. Alguns casos necessitarão cauterização, outros apenas controle semestral com citologia e colposcopia, e outra pequena cirurgia local.

Portanto, amostra com epitélio escamoso, é normal. O que deve ser avaliado, é se nessas células ou nas outras, existe algum tipo de lesão. Em caso de dúvida, procure um ginecologista.

O HPV de baixo risco é responsável pelo surgimento de condilomas e lesões de baixo grau, como verrugas genitais em formato de couve-flor. Como raramente se transforma em câncer, esse tipo de HPV é denominado como baixo risco.

Quando é necessário fazer uma colposcopia? A colposcopia é indicada quando temos uma citologia oncótica (Papanicolau) alterada, sangramento a esclarecer, parceiro ou parceira com câncer genital ou ISTs, mulheres com ISTs, lesões vulvares ou vaginais associada ao HPV.

Geralmente, não precisa de tratamento. Mas é importante o acompanhamento médico para ver se vai evoluir. Moderada – cerca de dois terços do colo do útero foi afetado na NIC Grau II (NIC II). Talvez você precise fazer uma cirurgia para retirar as células anormais.

NIC 2-3. Todas as mulheres com lesões de alto grau (NIC 2 ou NIC 3) devem ser tratadas com crioterapia ou CAF. Deve-se cumprir rigorosamente os protocolos de conduta e as pacientes devem marcar uma consulta de seguimento 9 a 12 meses depois do tratamento (ver capítulos 12 e 13).

A cauterização do colo do útero está indicada quando há a lesão intraepitelial de baixo grau. Já a lesão de alto grau deve ser tratada com um procedimento chamado conização do útero ou cirurgia de alta frequência, e requer anestesia.

A melhor resposta para esta pergunta é: Sim, as lesões por HPV tem cura! Infelizmente, a ciência ainda não tem respostas para todos os questionamentos sobre a infecção pelo HPV. Como exemplo podemos dizer que o entendimento da latência viral ainda é um mistério para resolver.