Qual o transplante mais simples?

Perguntado por: abelchior . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
4.2 / 5 5 votos

É o chamado transplante dominó.

Os dados de transplantes de órgãos sólidos efetivados entre 2001 e 2017 apontaram o transplante de rim como o mais frequente, com 70.032 (70,2%), seguido de fígado (22.078; 22,1%), coração (3.793; 3,8%), pâncreas associado a rim (2.119; 2,1%), pulmão (1.014; 1,0%) e pâncreas isolado (878; 0,8%).

Os órgãos mais comumente transplantados são: coração, fígado, pâncreas, dois pulmões e dois rins. Podem ser transplantados também: córneas, valvas cardíacas, vasos sanguíneos, segmentos de ossos, ossos longos e particulados, cartilagens, tendão, fascia lata, pele, estômago e intestino.

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.

São quatro os tipos de transplantes de medula óssea: alogênico, singênico, autotransplante e transplante de cordão umbilical.

Transplante de medula óssea
O transplante de medula pode apresentar o valor de R$300 mil a R$600 mil. Esse custo está relacionado aos procedimentos laboratoriais, que exigem uma verba maior. Com o valor do transplante você pode comprar uma BMW ou um Audi.

“Com o transplante, a sobrevida passa a ser de 70% em dez anos e isso muda a perspectiva do paciente. Temos paciente que depois do transplante cardíaco se casou, teve filho e fez faculdade”, revelou Otávio. Segundo Orlando, um doador de órgãos pode ajudar até quatro pessoas.

Indivíduos sem identificação e aqueles que não possuam documento oficial de Identidade com foto não podem ser doadores. Pessoas sem parente maior de 18 anos que possam assinar o Termo de Autorização Familiar não podem ser doadores.

Mais de 90% das cirurgias são feitas pelo SUS. A maioria dos planos privados de saúde não cobre este tipo de tratamento, cujo custo pode variar de R$ 4.000,00 a R$ 70.000,00. O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo!

A mortalidade em fila também progrediu. Foram mais de 4,2 mil mortes em 2021, número que foi de 2,5 mil em 2019.

Apesar de parecer uma escolha fácil, o transplante de fígado só é considerado quando não há mais outras formas de combater a doença e o paciente corre risco de morte.

Desafios existentes. Uma das barreiras mais significativas ao procedimento é a incapacidade do tecido nervoso de cicatrizar adequadamente; o tecido nervoso com cicatrizes não transmite bem os sinais, e é por isso que uma lesão na medula espinhal é tão devastadora.

Quais as partes do corpo que podem ser doadas para transplante? Os mais freqüentes são: rins, pulmões, coração, fígado, córneas, válvulas cardíacas. Menos freqüente: rim e pâncreas juntos. Fora do Brasil, também são feitos transplantes de estômago e intestino.

O transplante renal é o tipo mais realizado no Brasil e no mundo e é o mais antigo, vindo em seguida os de fígado, de pulmão, do coração e de pâncreas, além do transplante de intestino, porém muito em baixa frequência, porque são poucos os centros médicos que realizam.

David Bennett, de 57 anos, morreu no último mês de março.
O coração do homem que recebeu o órgão geneticamente modificado de um porco estava com um vírus suíno, o porcine cytomegalovirus, segundo o médico que realizou o transplante inédito no mundo.

É isso mesmo: órgãos que já foram transplantados podem ser, novamente, doados, dependendo de suas condições. Em tese, o procedimento poderia ocorrer algumas vezes, mas na prática é muito diferente.

Depois da pele, os cinco órgãos mais pesados do corpo são: intestinos (3,4 quilos – 1,81 o intestino grosso e 1,54 o delgado); pulmões (2,27 quilos – 1,13 cada); fígado (1,45 quilos); cérebro (1,36 quilos) e coração (0,27 quilos).

A rejeição ocorre a partir de um ataque do sistema imunológico do receptor ao órgão transplantado, que o sistema imunológico reconhece como corpo estranho. A rejeição pode ser leve e facilmente controlada ou grave, o que resulta na destruição do órgão transplantado.

O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.

Em transplantações clinicas, podem ocorrer três tipos principais de rejeição: hiperaguda, aguda e crónica.

De acordo com o artigo do blog do ProDoctor, as cirurgias mais comuns na medicina, em termos cirurgia geral, são as realizadas para resolver problemas de hérnias, pedra na vesícula, hemorroidas e demais enfermidades.