Qual o tipo de quimioterapia que não cai o cabelo?

Perguntado por: alessa4 . Última atualização: 27 de abril de 2023
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Quimioterapias semanais, em doses baixas, ou em comprimidos podem causar queda de cabelo menos perceptível e que acaba se equilibrando com o crescimento normal, ficando pouco aparente.

Um dos efeitos colaterais mais desagradáveis do tratamento com quimioterapia é a perda do cabelo.

Quimioterapia vermelha
Este tipo é entendido pelos pacientes como a quimioterapia mais forte, com efeitos colaterais mais intensos.

Queda de cabelo
O mais comum é ele começar a cair depois da terceira ou quarta sessão, e pode se soltar aos poucos ou em grandes tufos.

Muitas pessoas perderão parte ou todo o cabelo como efeito do tratamento para o câncer de mama. Esse é um dos efeitos colaterais mais conhecido da quimioterapia. Filmes, novelas e séries já mostraram essa queda do cabelo durante o tratamento oncológico e a forma que as pacientes mulheres lidam com esse momento.

Queda de cabelo x câncer de próstata
Porém, um estudo americano ligou a calvície a doenças como câncer de próstata, revelando que os homens que perderam cabelo na parte da frente da cabeça possuíam 40% a mais de chances de desenvolver este tipo de tumor.

Um estudo americano publicado no Journal of Clinical Oncology sobre calvície masculina, ligou a calvície a doenças como câncer de próstata e revelou que os homens que perderam cabelo na parte da frente da cabeça, possuíam 40% a mais de chances de desenvolver este tipo de tumor.

Nem todos os quimioterápicos fazem o cabelo cair e, atualmente, já é possível prevenir as quedas em até 60% com as toucas de resfriamento capilar. Embora o objetivo principal da quimioterapia seja eliminar os tumores, ela também atinge células saudáveis que se multiplicam com mais rapidez, como os pelos e os cabelos.

Ela deve ser utilizada como tratamento complementar do câncer de mama e também para tratar câncer de cabeça e pescoço, ovário, útero, bexiga, próstata, esôfago, pulmão de células não pequenas e sarcoma de Kaposi. Também pode contar com tratamentos auxiliares nos casos de ovário, útero e cabeça e pescoço.

A quimioterapia e as cores
O que determina se um é “mais forte” que o outro não é a cor, mas a dosagem, a combinação dos medicamentos e o protocolo para cada tipo de tumor. A única diferença entre a quimioterapia vermelha e a branca é a forma de administração.

A quimioterapia pode ser administrada de diferentes formas: pela boca (via oral), pela veia (intravenosa), pelo músculo (intramuscular), abaixo da pele (subcutânea), sobre a pele (tópica) ou no líquido cerebroespinhal (intratecal).

O "cloridrato de erlotinibe", conhecido comercialmente como Tarceva, mostrou ser tão eficaz quanto à quimioterapia administrada na veia em pacientes que apresentam a doença, mas que sofrem de uma mutação diferenciada do tumor.

Quanto aos efeitos colaterais, uma das principais diferenças entre a quimioterapia vermelha e a branca é que na vermelha ocorre a fadiga, que é mais forte e mais comum do que na branca. Além disso, na vermelha, nota-se uma coloração avermelhada na urina, quando o medicamento sai do corpo.

A contagem de neutrófilos costuma cair entre 3 e 7 dias após cada ciclo do tratamento, variando conforme a dose ou tipo de quimioterapia. De 7 a 14 dias após o ciclo, a imunidade atinge seu pico mais baixo, sendo esse momento em que o paciente está mais vulnerável e precisando se cuidar!

Após algumas semanas do início da quimioterapia, algumas drogas usadas afetam apenas os cabelos do couro cabeludo, mas outras podem causam perda de sobrancelhas, cílios, pêlos pubianos e os outros pêlos do corpo.

A quimioterapia, como já dissemos, apresenta sintomas e efeitos colaterais mais agressivos, que vão desde enjoo, náuseas e cansaço até a tão temida queda de cabelo, anemias e problemas de fertilidade. Já na radioterapia os efeitos estão mais relacionados com a área que está sendo tratada.