Qual o tipo de diabetes mellitus mais comum?

Perguntado por: upereira . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Diabetes tipo 2 – ocorre quando além da carga genética, a obesidade, o sedentarismo e a alimentação inadequada, dificultam o trabalho da insulina liberada no organismo, que por vezes não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Esse é o tipo mais comum e atinge 90% das pessoas que têm diabetes.

Enquanto o DM1 surge a partir da destruição completa das células produtoras de insulina por causa de um “erro” no sistema imunológico, o DM2 é resultado de resistência do organismo aos efeitos da insulina ou produção insuficiente do hormônio, geralmente por causa de fatores externos, como má alimentação e inatividade ...

Diabetes tipo 2 pode ser mais perigosa para jovens adultos, aponta pesquisa. Pesquisadores de diferentes institutos de pesquisa do estado do Texas, nos Estados Unidos, estão fazendo descobertas importantes em relação à diabetes tipo 2.

Quais os sintomas do diabetes?

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Náusea e vômito.

O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos.

A diabetes mellitus tipo 1 resulta da produção de quantidade insuficiente de insulina pelo pâncreas. Este tipo era anteriormente denominado "diabetes insulino-dependente".

A palavra quer dizer mel e faz referência à doçura da urina dos diabéticos. As altas taxas de açúcar no sangue são consequência de problemas relacionados ao hormônio insulina, produzido pelo pâncreas.

Conjunto de alterações metabólicas caracterizada por níveis elevados e sustentados de glicemia. Condição crônica, progressiva, que pode evoluir para graves complicações, com elevada morbimortalidade e forte impacto para o sistema de saúde e para a sociedade.

Apesar de grande parte dos quadros de diabetes tipo 2 serem tratados com a mudança de hábitos alimentares e práticas de atividades físicas, em casos mais severos é necessário que o paciente tome injeções diárias de insulina para conseguir controlar a doença.

Diferentemente da diabete tipo 2, que está mais relacionada ao estilo de vida da pessoa ou à obesidade, sendo possível evitá-la por meio de alimentação saudável e prática de exercícios, o tipo 1, apesar de ser menos comum – com cerca de 10% dos diagnósticos -, é considerado mais grave.

Você acredita que diabetes tipo 2 pode virar diabetes tipo 1 quando a insulina passa a ser necessária? Não é verdade! Não são apenas as pessoas com diabetes tipo 1 que precisam tomar insulina regularmente. Em alguns casos, a insulina também é usada por pessoas com diabetes tipo 2.

É importante lembrar que o corpo de uma pessoa com diabetes tipo 2 ainda produz insulina pelo pâncreas, por isso o problema pode demorar para ser identificado. Só aparece quando a glicemia fica alta por muito tempo, resultando na perda de peso repentina.

Teste de tolerância oral à glicose ou curva glicêmica
É um teste realizado em três etapas: a primeira coleta ocorre com o jejum; a segunda, uma hora após o paciente ingerir uma bebida açucarada; e a terceira coleta é feita duas horas após a primeira medição.

É o tipo de diabetes mais comum em adultos. É conhecida como diabetes tardia ou diabetes adquirida, pois está muito relacionada ao sobrepeso e sedentarismo. Porém, devido às mudanças no estilo de vida da população em geral, o número de crianças e adolescentes com DM2 tem aumentado.

O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

Para confirmação do diagnóstico de DM, os testes devem ser repetidos, exceto na presença de sintomas clássicos de hiperglicemia. A positividade em qualquer um dos testes confirma DM. O exame de Hemoglobina glicada (HbA1c) sofre interferência de algumas situações, como anemia, hemoglobinopatias e uremia.

Os valores propostos para pacientes diabéticos variam de acordo com a idade, sendo considerados ideais valores abaixo de 160 mg/dl para adultos e 180 mg/dL para crianças, com variação para grupos especiais como lactentes, adolescentes e idosos.

Quando a glicose em jejum for maior ou igual a 126 mg/dL ou o exame de hemoglobina glicada (HbA1c) for maior ou igual a 6,5%, há suspeita de diabetes. Quando a glicose está menor ou igual a 99 mg/dL ou a hemoglobina glicada (HbA1c) menor ou igual a 5,6%, os exames estão normais.

Também proveniente do latim, o termo mellitus significa «aquilo que contém mel; doce como o mel», numa referência ao excesso de glicose presente na urina do portador da doença[11] .