Qual o tempo de validade de um decreto?

Perguntado por: afelix9 . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Os decretos perdem eficácia desde o início se não forem convertidos em lei no prazo de sessenta dias desde a sua publicação.

“Não é prerrogativa da Câmara derrubar decreto. Só o prefeito, o governador e o presidente da república podem emitir decreto.

Já o decreto está hierarquicamente abaixo da lei. Deve atender ao que pede a Constituição Federal e, principalmente, ter as leis como fonte de inspiração. O decreto não tem natureza jurídica de lei, mas é expedido por uma autoridade competente por via judicial.

De acordo com o artigo 268, do Código Penal, que trata dos crimes contra a incolumidade pública, quem infringir a determinação do poder público, que é destinada a impedir a propagação do novo coronavírus, está sujeito a detenção de 1 mês até 1 ano, além de pagamento de multa.

Começa a vigorar assim que é assinada pelo presidente; Para não perder o efeito, precisa ser aprovada em até 120 dias pela Câmara e pelo Senado; Quando a MP é enviada ao Legislativo, é criada uma comissão mista (formada por deputados e senadores) para elaborar e aprovar um parecer.

Os decretos municipais são atos administrativos de competência dos chefes do poder executivo (o presidente no nível federal; o governador no nível estadual e o prefeito no nível municipal). Esses dispositivos jurídicos, quando determinados por um prefeito, servem para regulamentar certa lei naquela cidade específica.

Normalmente um decreto é revogado por outro decreto, assim como uma lei revoga outra lei, portanto nada impede de que se faça um decreto retificando ou anulando decreto anterior.

O Decreto 10.979/2022 tem vigência a partir da data de sua publicação, ou seja, dia 25/02/2022 e o associado deve analisar se os seus NCMs estão nele incluídos para redução do IPI, há algumas exceções, mas em regra, todos os produtos tiveram redução.

O decreto tem efeitos regulamentar ou de execução, expedido com base no artigo 84, IV da CF, para fiel execução da lei, ou seja, o decreto detalha a lei. Não podendo ir contra a lei ou além dela.

Um decreto presidencial pode ser revogado? Sim! Se um decreto presidencial for considerado inconstitucional, ele pode ser derrubado pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Congresso Nacional. No STF, um decreto presidencial pode ser revogado por meio de uma Ação de Inconstitucionalidade.

1 - A Administração Pública tem o poder de anular os atos que considere ilegais e revogar aqueles cuja conveniência e oportunidade não mais subsistam, não sendo necessária, a existência de pedido ou decisão judicial para a revogação, anulação ou modificação de atos administrativos.

Decretos que se sobrepõem à lei. Resumo: Na hierarquia dos atos normativos, a lei se sobrepõe ao decreto, que existe para regulamentá-la. No entanto, a Constituição consagrou espaços de atuação originária do Poder Executivo, no qual a lei não pode invadir, sob pena de receber a pecha da inconstitucionalidade.

Decreto é um dos tipos de normas que se caracterizam como uma norma de autoria do chefe do Executivo, para regulamentar lei existente, que tem vigência imediata. Quando o presidente emite um deles, ele cria regras mais específicas para uma norma jurídica geral, e essas regras começam a valer imediatamente.

DECRETO: decreto é uma ordem emanada de uma autoridade superior ou órgão (civil, militar, leigo ou eclesiástico) que determina o cumprimento de uma resolução. ESTATUTO: estatuto é um regulamento, que determina ou estabelece a norma.

Decreto serve para regulamentar uma lei (caso de decreto regulamentar do art 84, IV da CF) é privativo do chefe do poder executivo (Presidente da República, Governador e Prefeito). Já a a Portarias são atos administrativos, geralmente internos, expedidos pelos chefes de órgãos.

"Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.