Qual o tempo de espera para uma cirurgia pelo SUS?

Perguntado por: abrites . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Nas demandas de usuários do Sistema Único de Saúde – SUS por acesso a ações e serviços de saúde eletivos previstos nas políticas públicas, considera-se excessiva a espera do paciente por tempo superior a 100 (cem) dias para consultas e exames, e de 180 (cento e oitenta) dias para cirurgias e tratamentos.

Para fazer cirurgia pelo SUS, o paciente não precisa se preocupar com nada disso. O sistema é financiado com dinheiro de impostos e todos podem utilizá-lo. Mas é necessário fazer um cadastro e entrar em uma fila de espera que, dependendo do procedimento, pode demorar anos.

Se constatada a urgência da realização da consulta ou início do tratamento, é possível recorrer ao judiciário para que o SUS seja obrigado a providenciar o atendimento.

Com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS), o paciente pode verificar sua posição na fila e a previsão de quando será atendido.

Acessando o site https://prefeitura.poa.br/saudecidadao, o cidadão confirma sua presença na consulta, bem como verifica a situação da sua solicitação, com informações sobre prioridade de atendimento classificada pelo regulador, tempo médio de espera para esta especialidade e a prioridade classificada, bem como o tempo ...

Basta ter em mãos “a cópia da Carteira de Identidade e CPF; Cartão do SUS ou carteira do plano de saúde; Comprovantes de renda familiar e de residência; Laudo médico original indicando à doença (com CID), o caráter de urgência, as consequências para o paciente no caso de não conseguir o procedimento e o risco de morte; ...

Em primeiro lugar está a escassez de recursos suficientes ou não previstos no orçamento, que está relacionado também à compra de medicamentos. A ausência dos especialistas seria um dos motivos para a demora, em média, de até três meses para a consulta com um ortopedista, por exemplo, como registrado no levantamento.

Podem-se citar como caminhos para ampliar a oferta: as contratualizações com o setor privado ou filantrópico, a implementação de mutirões de procedimentos e cirurgias na rede própria, criação de terceiro turno para serviços cruciais onde haja maior estoque, contratação temporária e emergencial de profissionais, etc.

O Sistema Único de Saúde (SUS) tem a responsabilidade de prover atendimento universal a todos os brasileiros e cerca de 163 milhões de pessoas no país dependem exclusivamente desse serviço, visto que não possuem plano de saúde. Hoje, pelo menos 904 mil pessoas esperam, na fila, por uma cirurgia eletiva.

Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde. Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema. Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação.

Segundo a Comissão de Saúde, um levantamento feito em novembro do ano passado identificou 315.134 solicitações de procedimentos pelo SUS. A espera é para consultas, exames e cirurgias.

Agora, mesmo com um pedido feito na rede privada, o paciente pode fazer o exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para que isso ocorra, o decreto, publicado nesta terça-feira (19) no Diário Oficial, estabelece que o usuário deve ser assistido por ações e serviços de saúde do SUS.

Por meio do Programa Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (e-SIGIC), é possível, pela internet, conhecer a posição que ocupa na lista, bem como o tempo de espera programado para realização da intervenção cirúrgica.

SUS Fácil: Pacientes que precisam de um leito em caráter de urgência e emergência são cadastrados no SUS Fácil, sistema estadual para busca de leitos. Através do SUS Fácil, o hospital envia o laudo do paciente com informações sobre o diagnóstico e evoluções clínicas.

Os números foram analisados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Cirurgias de catarata, hérnia, vesícula e varizes estão entre as mais demandadas pela população que depende da rede pública. "Pela primeira vez o Conselho Federal de Medicina se aproxima do tamanho real da fila por cirurgias no SUS.