Qual o sujeito da oração Ouviram do Ipiranga as margens plácidas?

Perguntado por: imuniz . Última atualização: 17 de maio de 2023
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O sujeito da primeira oração da letra do hino é "as margens plácidas do Ipiranga". "E margens ouvem?", perguntarão alguns. Ouvem, sim, caro leitor. Temos aí a figura da "prosopopéia", pela qual se dão atributos de seres animados a seres inanimados.

As margens plácidas do (rio) Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico. Plácido quer dizer calmo. Dom Pedro I vinha de Santos, ao longo do rio Ipiranga, quando tomou a corajosa decisão de declarar a independência do Brasil.

Deduz-se, portanto, que o sujeito referido é o da afirmação “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas”. Neste caso, o sujeito é o termo “as margens plácidas do Ipiranga”, pois foram elas que “ouviram um brado retumbante de um povo heróico”.

Os tipos de sujeito são: simples, composto, implícito e indeterminado.

O sujeito é um dos termos essenciais da oração e, normalmente, está localizado antes do predicado. Para identificar o sujeito, é necessário buscar o termo sobre o qual se diz alguma coisa, verificar se ele pode ser substituído por um pronome pessoal do caso reto e se ele concorda com o verbo.

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / de um povo heroico o brado retumbante. O período está na ordem inversa. Posto na ordem direta, a resposta brilha como o sol de Brasília: As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico.

Sujeito oculto ou elíptico é aquele que não está visível na frase, mas que pode ser identificado pelo contexto. Dessa forma, o sujeito existe, consegue ser identificado, mas não está expresso na oração. Comi um lanche ontem. -> Sujeito: Eu.

Plácidas: tranquilas, calmas, serenas. Brado Retumbante: grito forte que se espalha com barulho. Fúlgidos: brilhante, cintilante.

' Explicação: Esse trecho faz referência à Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Nessa data, Dom Pedro I teria gritado 'Independência ou morte' nas margens do rio Ipiranga, em São Paulo.

Ouviram do Ipiranga às margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte!

O comportamento que temos de ter ao ouvir o Hino Nacional está previsto na Lei nº 5.700, aprovada em 1971 e em vigor até hoje. Essa legislação propõe, como posição para cantar o Hino Nacional, que o ouçamos em pé e em silêncio, com a cabeça descoberta.

Pode ser classificado como sujeito determinado simples, sujeito determinado composto, sujeito determinado elíptico (oculto ou desinencial) e sujeito indeterminado. Antes de partirmos para a explicação sobre cada um deles, vamos falar um pouco sobre o núcleo do sujeito.

O núcleo do sujeito é a sua palavra principal, indispensável para entender a sentença. Isso significa que, no sujeito simples, há uma palavra ou termo principal, o que não implica que haverá necessariamente apenas uma palavra, porque outros termos podem acompanhar o núcleo do sujeito, como adjuntos nominais.

O pronome “quem” que representa a pessoa que pratica a ação contida no verbo é o próprio sujeito deste. Observe a seguinte frase: – João fez isso.

O sujeito é o elemento que pratica ou sofre a ação expressa pelo verbo de uma frase. Para identificá-lo, basta fazermos uma pergunta sobre tal ação; observe: “O ajudante da loja correu muito com o veículo.”

As frases podem apresentar sujeito indeterminado, sujeito inexistente ou sujeito determinado. Esse último subdivide-se, ainda, em três tipos: sujeito simples, sujeito composto e sujeito oculto.

A diferença entre sujeito e objeto perpassa tanto o sujeito quanto o objeto. Ela não deve ser absolutizada nem apagada do pensamento. No sujeito propriamente tudo é imputável ao objeto; o que nele não é objeto, faz estalar semanticamente o "É".