Qual o sinal de deficiência auditiva?

Perguntado por: ofelix . Última atualização: 28 de abril de 2023
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As dificuldades na comunicação são um dos principais sinais da perda auditiva e, normalmente, são iniciadas com o não entendimento da fala. Muitas vezes, a pessoa ouve, mas não consegue compreender as palavras. Nesses casos, é comum pedir para repetir o que disseram por diversas vezes.

Temos, portanto, três tipos de perda auditiva, caracterizados pelo envolvimento de diferentes porções do sistema auditivo: a perda condutiva atinge a orelha externa e/ou média, a perda neurossensorial atinge a orelha interna e a perda auditiva mista atinge orelha externa e/ou média e orelha interna.

Surdez leve ou deficiência auditiva leve: A pessoa só pode detectar sons entre 25 e 29 decibéis (dB). As pessoas podem achar difícil entender as palavras que os outros estão dizendo, especialmente se houver muito ruído de fundo.

A surdez tem graus: leve, moderado, severo e profundo: Surdez leve: A surdez leve é caracterizada por uma perda auditiva de 26 a 40 decibéis (dB). Nesse grau, a pessoa pode ter dificuldade em ouvir sons suaves, sussurros ou conversas em ambientes ruidosos.

A perda auditiva leve refere-se à incapacidade de ouvir sons suaves e mais fracos (canto dos pássaros, pessoa falando mais baixo, etc), além da dificuldade em entender em ambientes mais ruidosos.

Audiometria tonal
O principal objetivo do exame é o de detectar o tipo e grau de perda auditiva. Ele é realizado pelo profissional fonoaudiólogo e dura cerca de 30 minutos. O paciente fica em uma cabine especial enquanto alguns sons lhe são apresentados por meio de um fone e um vibrador ósseo.

Cera, infecções, envelhecimento e exposição a ruídos são as causas mais comuns de perda auditiva. Todas as pessoas com perda auditiva deveriam fazer uma audiometria. Pessoas com sintomas neurológicos (como tontura ou vertigem) geralmente deveriam se submeter a exames por imagem.

A perda auditiva neurossensorial é o tipo mais comum de perda de audição. Ocorre quando os nervos do ouvido interno e as células ciliadas são danificados – talvez devido à idade, danos causados pelo ruído ou outros fatores. A perda auditiva neurossensorial afeta os caminhos do ouvido interno até o cérebro.

Assim, deficiente auditivo é aquele que tem algum grau de perda auditiva mesmo que, em algum momento, tal perda se torne total. Na maioria dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar por meio da linguagem oral e escutou os sons em algum momento. O surdo, por sua vez, tem total ausência de audição.

As pessoas que têm perda profunda, e não escutam nada, são surdas. Já as que sofreram uma perda leve ou moderada, e têm parte da audição, são consideradas deficientes auditivas.

Qual o grau de perda auditiva é considerado deficiente? O consenso médico é de que, para que você seja considerado PCD auditivo, é necessário comprovar perda bilateral (nos dois ouvidos) de 41 dB ou mais nas frequências de: 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz.

Dependendo da causa da deficiência auditiva, a perda de audição pode ter cura após tratamento medicamentoso ou cirúrgico. O uso de aparelhos auditivos ameniza os casos de surdez mais profunda e corrige as deficiências leves a moderadas.

A surdez é caracterizada pela falta ou deficiência de funcionamento do sentido da audição, o que pode provocar alterações na recepção e interpretação de mensagens comunicativas. O indivíduo surdo fica impossibilitado de comunicar-se utilizando a fala.

No entanto, os aparelhos auditivos são necessários quando a condição é irreversível, como idade avançada, exposição contínua a ruídos altos e infecções que não são tratadas adequadamente.

Um laudo só pode ser feito por um profissional de saúde e lido por outros profissionais autorizados da área. Um atestado médico, por outro lado, apenas comprova que o paciente precisa de afastamento ou de uma necessidade específica derivada de sua condição de saúde.

Hoje a legislação (Lei 7.853/89) define a deficiência auditiva como “perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma em freqüências de 500 hz, 1.000 hz, 2.000 hz e 3.000 hz”.