Qual o significado de metaplasia intestinal?

Perguntado por: vcampos . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A metaplasia intestinal é uma alteração que faz parte da cascata do câncer gástrico, sendo seu segundo estágio (anterior à displasia e posterior a atrofia glandular). Essa cascata é frequentemente desencadeada pelo H. Pylori e sua erradicação diminui a chance de evolução para malignidade.

A metaplasia não evolui habitualmente para o cancro. É considerada uma condição pré-neoplásica (ver “neoplasia" mais à frente) que deve ser vigiada – e que, a dar sinais de progressão, deve ser removida. Se a inflamação/infecção não for controlada, a metaplasia pode evoluir para uma displasia.

A metaplasia intestinal é uma alteração que faz parte da cascata do câncer gástrico, sendo seu segundo estágio (anterior à displasia e posterior a atrofia glandular). Essa cascata é frequentemente desencadeada pelo H. Pylori e sua erradicação diminui a chance de evolução para malignidade.

Ainda não existe um tratamento específico para a metaplasia intestinal e o acompanhamento do quadro é recomendado por um médico gastroenterologista. Além disso, é muito importante fazer uma dieta balanceada rica em alimentos antioxidantes. A metaplasia é um mecanismo de defesa frente a uma agressão crônica da mucosa.

Pylori. A metaplasia intestinal em si não causa sintomas, mas a presença da bactéria traz o aparecimento de outros problemas gástricos como a gastrite e úlceras, por exemplo, as quais podem sim apresentar sinais.

Portanto, a metaplasia representa geralmente uma mudança indesejada. Além disso, o mesmo estímulo, hostil, que gerou a metaplasia, se persistir, pode induzir a transformação neoplásica. Dessa forma, temos o carcinoma de células escamosas no trato respiratório e o adenocarcinoma no esôfago de Barrett.

O epitélio glandular da endocérvice pode sofrer vários tipos de metaplasia: escamosa, tubária, endometrial, intestinal e urotelial.

A inflamação determinada pelo H.p pode produzir perda glandular, desenvolvimento de atrofia, metaplasia intestinal e até displasia. Pacientes que apresentem metaplasia intestinal no resultado da Endoscopia Digestiva Alta (EDA) e que sejam portadores de H.p devem realizar o tratamento para erradicação da bactéria.

A endoscopia com biópsia é solicitada quando são encontradas áreas anormais durante o exame.

Metaplasia é um termo usado pelos patologistas. É o que acontece quando um tipo de célula normal é substituído por outro tipo de célula normal. Em geral, acontece quando mudanças no ambiente requerem que as células sejam mais "robustas".

A maioria dos diagnósticos de gastrite não tem relação com o desenvolvimento de tumores, exceto a gastrite atrófica, que ocorre quando os anticorpos atacam o revestimento do estômago. Essa doença é encontrada facilmente durante um exame endoscópico.

São identificados histoquimicamente três tipos de metaplasia intestinal, tipo I (completa), II e III (incompletas).

Geralmente ela não causa sintomas, mas é responsável pela maioria das úlceras gastroduodenais, além de causar várias outras doenças. Esta bactéria normalmente é identificada durante o exame de endoscopia, através de uma biópsia ou através do teste da urease, que são os métodos mais comuns para a detecção da bactéria.

Gastrite atrófica autoimune metaplástica consiste em doença hereditária autoimune que ataca as células parietais, causando hipocloridria e diminuição da produção de fator intrínseco. São suas consequências a gastrite atrófica, a má absorção de vitamina B12 e, com frequência, a anemia perniciosa.

Como se pega Helicobacter pylori? A contaminação ocorre principalmente através do contato com água e alimentos contaminados e vômitos e fezes de pessoas contaminadas. As condições sanitárias precárias também podem facilitar a propagação da bactéria, sendo ainda mais comum em países subdesenvolvidos.

Quais sintomas ela provoca?

  • dor estomacal ou intestinal;
  • sensação de queimação na barriga;
  • diminuição do apetite;
  • emagrecimento progressivo;
  • enjoo e vômito;
  • sensação de estufamento;
  • presença de arrotos frequentes;
  • fezes com a presença de sangue.

Carne vermelha durante o tratamento: pode, mas o ideal é não exagerar.

A bactéria H. pylori é extremamente comum na população e um dos principais fatores de risco para tumores gástricos, mas a minoria vai evoluir para um câncer, somente de 1% a 3%. Mas nos achados clínicos mundiais, em mais de 80% de todos os pacientes diagnosticados com adenocarcinoma, a bactéria está presente.

O H. pylori positivo não é sinal de câncer, mas precisa estar atento, pois pode aumentar a chance de desenvolvimento de câncer de estômago em algumas pessoas. É uma bactéria resistente que se aloja no estômago, adquirida geralmente pela ingestão de água e alimentos contaminados.