Qual o sentimento que afeta o intestino?

Perguntado por: aantunes . Última atualização: 5 de abril de 2023
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Portanto, estômago ou intestinos perturbados podem ser a causa ou o resultado da ansiedade, de stress, ou de depressão. Isto porque o cérebro e o sistema gastrointestinal estão intimamente ligados – tão intimamente que deve ser visto como um sistema.

Por essa comunicação entre as duas áreas distintas do organismo, é comum que a ansiedade, quando exacerbada, desencadeie ou agrave problemas como azia, indigestão, prisão de ventre, gases e diarreia – sintomas que atrapalham o dia a dia de quem convive com o quadro.

Para a Leitura Corporal, os intestinos são as estruturas que trabalham com os processos de conquista, de assimilação e incorporação daquilo que é conquistado, e também de liberação, quando for o momento, do que foi obtido e usufruído. Os intestinos mobilizam o direito à abundância.

Saúde mental e intestino: qual a ligação? O comprometimento da saúde mental dos indivíduos que possuem DIIs é explicado devido à redução na produção de serotonina pelo intestino. Esse hormônio é o principal responsável pela sensação de bem-estar.

A síndrome do intestino irritável é um distúrbio que se caracteriza por episódios de desconforto abdominal, dor, diarreia e prisão de ventre. Mudanças na alimentação ajudam a prevenir as crises.

Tratamentos para síndrome do intestino irritável

  1. 1 – Cortar alimentos que possam desencadear uma crise. ...
  2. 2 – Enriquecer a alimentação com os alimentos que ajudam a diminuir os sintomas. ...
  3. 3 – Ter hábitos alimentares controlados. ...
  4. 4 – Tomar muita água. ...
  5. 5 – Reduzir o estresse. ...
  6. 6 – Usar os medicamentos adequados.

Estudos recentes sugerem que algumas doenças psiquiátricas podem ser tratadas com a regulação da microbiota intestinal. Alimentos adequados e prebióticos como iogurte natural e kombucha são alguns dos caminhos aliados a outros tratamentos para curar sintomas de ansiedade e depressão.

A obstrução intestinal é caracterizada como a interrupção do funcionamento normal do intestino devido a um bloqueio que impede a passagem de fezes e gases pelo órgão. As causas são diversas, incluindo tumores, inflamação, verminoses e efeitos de cirurgias.

Alguns estudos indicam os probióticos Bifidobacterium e Lactobacillus para ansiedade e depressão, pois eles possuem benefícios para a saúde mental. No entanto, o mais indicado é procurar por uma prescrição de probióticos para ansiedade para garantir que você esteja consumindo a espécie e a quantidade correta.

A gastroenterologista Daniela Jodorkovsky explica que essa relação entre o desconforto digestivo e a ansiedade se dá porque o intestino tem muitos nervos, e por isso é considerado nosso segundo cérebro. Esses nervos estão constantemente enviando e recebendo sinais ao cérebro.

Úlceras estomacais e depressão
No início de 2021, pesquisadores da Universidade de Queensland confirmaram uma ligação entre depressão e úlceras estomacais, no maior estudo já realizado sobre fatores genéticos na úlcera péptica, que pode se desenvolver por causa de problemas na microbiota.

De acordo com a Medicina Chinesa, o intestino grosso é uma víscera (Fu) que tem como função principal levar os resíduos para excreção. Suas funções são dependentes do baço, principal órgão (Zang) responsável pela atividade digestiva de transporte e transformação dos alimentos. (MACIOCIA, 2007).

O intestino é chamado de “segundo cérebro” porque ele tem meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores. Diferente de qualquer outro órgão do nosso corpo, o intestino pode funcionar sozinho, sem que o cérebro tenha que “comandar” alguma ação.

Evidências científicas demonstram que a microbiota intestinal e seus metabólitos estão envolvidos na modulação das funções do sistema gastrointestinal e na modulação de comportamentos e processos cerebrais, incluindo responsividade ao estresse, comportamento emocional, modulação da dor e bioquímica do cérebro [6].

O intestino não precisa do cérebro para 'tomar decisões', ele possui um sistema nervoso autônomo, que permite funcionar “sozinho”, independente do Sistema Nervoso Central (SNC). O órgão é chamado de segundo cérebro por especialistas devido a ser constituído por, pelo menos, meio bilhão de neurônios.

De acordo com a gastroenterologista Fernanda Oliviero, o tratamento deve incluir aumento da ingestão de líquidos (no mínimo dois litros de água ao dia), exercícios físicos (caminhada, corrida, bicicleta ou natação pelo menos três vezes na semana) e ingestão de alimentos ricos em fibras.

Pessoas em tratamento da inflamação no intestino precisam beber bastante água para repor os líquidos em decorrência dos vômitos e diarreias, e consumir alimentos leves e de fácil digestão. Prefira os alimentos pastosos, como legumes cozidos, frutas e carnes magras.

Chá de funcho
A planta medicinal Foeniculum vulgare, tem substancias anti-inflamatórias que podem ajudar em funções digestivas. Ela diminui o excesso de gases, a cólica intestinal e a diarreia.

São os alimentos industrializados, processados, ultraprocessados, frituras, bebidas gaseificadas ou ricas em açúcar.