Qual o sentido da frase penso, logo existo?

Perguntado por: uneves . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Essa afirmação também é conhecida como Cogito, porque em latim “penso, logo existo” se diz “cogito, ergo sum”. Com essa expressão, o filósofo queria dizer que só podemos ter certeza de que existimos porque somos capazes de pensar.

É possível refutar o penso, logo existo como o ponto de partida filosófico ou como a única verdade evidente. Vários filósofos discordaram da proposta de Descartes, enfatizando que a existência do mundo externo é, por si só, evidente, e que negá-la seria absurdo.

O Cogito Cartesiano
Para ele, existimos como parte da experiência divina. Assim: "Penso, cogito, logo existo" é uma conclusão que o filósofo chegou através de método e de ideias encadeadas, portanto, dedutivo. Bons estudos!

René Descartes defendia a ideia de que é preciso duvidar antes de adquirir, organizar e analisar o conhecimento. Ele acreditava que é preciso colocar em dúvida todos os conhecimentos já existentes para, em seguida, buscar alcançar a verdade.

166-169. Descartes demonstra agora a existência de Deus a partir do facto de que não nos podemos conservar a nós próprios. Se não podemos garantir a nossa existência, mas apesar disso existimos, é porque alguém nos pode garantir essa existência.

O método de Descartes é o método da dúvida: a dúvida metódica ou dúvida cartesiana. Para a razão bem funcionar, é necessário limpar o terreno da mente de todo preconceito, é preciso, num primeiro momento duvidar de tudo, principalmente o que já se tem estabelecido como verdade absoluta.

Segundo a Filosofia de René Descartes o sujeito cognoscente (sujeito pensante) é o condutor do conhecimento. Desse modo, cabe à autonomia do sujeito pensante buscar o saber verdadeiro.

O objetivo de Descartes(1596-1650) era criar condições para adquirir um conhecimento seguro. Entretanto, a tradição cética havia estabelecido que o homem não pode ter certeza de nada. Todo conhecimento é inseguro e não está livre de dúvidas. Portanto, para buscar a certeza seria preciso superar os céticos.

A dúvida cartesiana tem como objetivo buscar os primeiros princípios. Como a questão é radical, no sentido de que se busca uma ciência verdadeira e apenas o que é claro e evidente, não existe alternativa senão uma dúvida radical. Radical porque coloca em dúvida não apenas o duvidoso, mas o que é indubitável também.

A) O cogito é o “primeiro princípio da filoso- fia” para Descartes porque é a primeira certeza indubitável, a primeira idéia clara e distinta que atende ao método rigoroso que bem conduz a razão para alcançar uma verdade nas ciências.

Tal análise permitiu a fundação do célebre ponto de sustentação da teoria do conhecimento cartesiana: o “penso, logo existo” (cogito ergo sum) ou apenas “eu sou, eu existo” ” (ego sum, ego existo).

O Discurso sobre o Método, obra de 1637 de Descartes, é um tratado filosófico e matemático que lançou as bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento. Acreditava na existência de uma verdade absoluta, incontestável.

Buscando verdades irrefutáveis, o filósofo moderno René Descartes (1596-1650) estabelece o método cartesiano, que consiste em quatro regras: evidência, análise, ordem e enumeração. Esses preceitos são baseados no conhecimento matemático, dominado pela razão e não pelos sentidos.

Racionalismo em Descartes. Descartes distingue três tipos de ideias: inatas, adventícias e factícias.

Como católico em um país protestante, ele foi enterrado em um cemitério de crianças não batizadas, na Adolf Fredrikskyrkan, em Estocolmo. Em 1667, os restos mortais de Descartes foram repatriados para a França e enterrados na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris.