Qual o sangue mais saudável?

Perguntado por: rpaiva . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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Já uma pesquisa realizada por dentistas italianos mostrou uma maior incidência de pessoas com tipo sanguíneo O entre as que vivem mais de 75 anos. Já pessoas do Tipo B tendem a ser um pouco mais saudáveis do que pessoas de outros tipos sanguíneos.

Todos. Não há um tipo de sangue mais importante do que outro, todos são importantes para salvar vidas.

Tipo A: são profissionais sensíveis, inteligentes e espertos que gostam do estilo de vida urbano e intenso.

Sangue O: é conhecido como o doador universal e é um dos tipos mais comum, possui anticorpos anti-A e anti-B, só podendo receber sangue de pessoas do tipo O, caso contrário pode a aglutinação das hemácias.

Se é AB, tem antígenos A e B em seus glóbulos vermelhos. Já quem é O não tem nem A nem B e é considerado o doador universal. Por isso é tão importante que esses voluntários mantenham suas doações com regularidade”, explica Denise.

Rh nulo: o “sangue dourado”
Há que se mencionar ainda um tipo raríssimo de sangue, o chamado Rh nulo. Isso significa que os glóbulos vermelhos não têm nenhum tipo de antígeno Rh. Esse tipo sanguíneo foi detectado pela primeira vez na década de 60 e desde então apenas 43 casos foram registrados no mundo.

O sangue B é considerado um grupo mais raro. Como possui anticorpos contra o tipo A ele é considerado anti-A. Quem possui o sangue B só pode receber sangue dos tipos “B” e “O”. AB é considerado como o sangue mais raro de todos os tipos.

O RH nulo, também chamado de sangue dourado, é o tipo sanguíneo mais raro do mundo. Para entender do que se trata é preciso analisar a classificação dos grupos sanguíneos. Os glóbulos vermelhos que formam o sangue estão cobertos de proteínas chamadas de antígenos.

sangue tipo AB+ — pode doar para AB+, recebe de todos os tipos; sangue tipo AB- — pode doar para AB+ e AB-, recebe de A-, B-, O- e AB-; sangue tipo O+ — pode doar para A+, B+, O+ e AB+, recebe de O+ e O-; sangue tipo O- — pode doar para todos os tipos, recebe de O-.

Já o tipo sanguíneo O é considerado doador universal, pois por não apresentar nenhum tipo de aglutinogênio, ele pode doar para qualquer grupo sanguíneo, lembrando que esse tipo sanguíneo só pode receber sangue do tipo O.

Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue em seu organismo. Em cada doação, podem ser coletados entre 420ml e 470ml de sangue, além de 25ml a 30ml para os exames laboratoriais.

Se a mãe é O- e o pai A+, o bebê deveria ser algo como O+ ou A-. A verdade é que o assunto dos grupos sanguíneos é um pouco mais complexo. É perfeitamente normal que um bebê não tenha o tipo de sangue dos seus pais. As leis da genética não operam de forma mecânica.

Quanto à distribuição da população pela sua classificação sanguínea, é verdade que o O- não é muito frequente, mas não é o grupo mais raro. Na Espanha, por exemplo, estima-se que 8% da população seja O- (no Brasil, 9%), e muito menos pessoas têm sangue B ou AB tanto com o fator Rh + como com o fator Rh-.

Se você tem o tipo sanguíneo AB
Aqueles com sangue AB têm ambos os antígenos A e B em células vermelhas, mas nem A nem B como anticorpos no plasma. Se você tem o sangue AB positivo, você é receptor universal. Pessoas com tipo AB têm risco aumentado de 23 % para doenças cardíacas sobre aqueles com sangue tipo O.

RH nulo: O que é o 'sangue dourado', o tipo sanguíneo mais raro do mundo - 19/01/2019 - UOL VivaBem.

A definição do tipo sanguíneo é herdado dos pais, sendo que cada um deles doa um dos genes ABO para o filho. O gene A e B são dominantes e o gene O é recessivo, ou seja, se forem doados genes O e A, o tipo sanguíneo será A, porque ele é o dominante.

Presente em apenas 1% dos brasileiros, o AB- é ainda mais difícil de ser encontrado na população. Os tipos mais raros que vêm em seguida são o B- (2%), AB+ (3%) — cujos portadores são considerados receptores universais —, A- (6%) e B+ (9%).

Por exemplo, as mulheres com o tipo sanguíneo AB, A, B ou O negativos devem redobrar a atenção na hora de ser mãe. Assim sendo, caso o parceiro tenha o fator RH positivo e transmita essa característica para o feto, é possível que o corpo da mulher crie uma rejeição ao próprio filho.