Qual o salário ideal para viver sozinho no Brasil?

Perguntado por: ailha . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Os dados da Dieese foram coletados a partir da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), que tem sido realizada mensalmente desde julho de 1994. Para efeitos de comparação, em agosto de 2021 o salário mínimo ideal deveria ter sido de R$ 5.583,90, ou seja, R$ 715,01 menor que a nova estimativa.

Possível é, porque muitos estão sobrevivendo com isso, mas é difícil. A vida fica muito restrita a comer, vestir-se mal e ter um casebre para morar. Pior que isso é a situação dos que recebem bolsa família, cujo valor total se aproxima de R$ 400,00. Isso representa 40% de um salário mínimo e serve para a família toda.

5 dicas para viver com um salário-mínimo

  1. Enxugar gastos. Economizar é a primeira dica para sobreviver com um salário-mínimo, principalmente se você mora sozinho e paga aluguel. ...
  2. Renda Extra. ...
  3. Programas sociais. ...
  4. Planejamento. ...
  5. Reserva de Emergência.

1 – Morar sozinho proporciona autonomia e independência
Ao morar sozinho, essa realidade muda e você passa a ser o responsável por cada detalhe que envolve a sua rotina e a sua casa, como os dias e horários para receber os amigos, quando e como será feita a limpeza e em quais horários vai sair e voltar para casa.

No caso brasileiro, há um estudo da Bloomberg de 2020 que aponta que é considerado rico quem tem renda anual de US$176 mil, algo como R$ 79,2 mil de renda mensal. Por outro lado, o IBGE coloca na classe A pessoas com renda mensal acima de 20 salários mínimos, o que equivale a R$ 24,2 por mês.

Classes sociais no Brasil

  1. Classe A (acima de 20 salários mínimos),
  2. Classe B (de 10 a 20 salários mínimos),
  3. Classe C (de 4 a 10 salários mínimos),
  4. Classe D (de 2 a 4 salários mínimos),
  5. Classe E (recebe até 2 salários mínimos).

É possível morar sozinho com um salário mínimo? Sim, é possível! Ganhar um salário mínimo – que hoje é de pouco mais de mil reais – não te impede de morar sozinho. Mas, é uma tarefa que exige planejamento e economia.

Separe os seus gastos em fixos, essenciais e não essenciais para saber o que você realmente precisa comprar. Algumas coisas, como o aluguel, precisam ser pagas todos os meses e fim de papo. Existem alguns gastos, como alimentação, que mudam um pouco, mas não podem ser cortados drasticamente.

Devido ao alto custo de vida no Brasil, observando uma família de quatro pessoas e as devidas necessidades, o valor mínimovdeveria ser R$ 6.394,76, ou seja, o equivalente a 5,28 vezes o mínimo atual de R$ 1.212,00.

Como se preparar financeiramente para morar sozinho?

  1. Entenda o seu orçamento. Antes de mudar, comece a anotar e acompanhar todos os seus gastos. ...
  2. Estime suas despesas com a casa. ...
  3. Economize dinheiro. ...
  4. Encontre a localização ideal. ...
  5. Tenha uma reserva de emergência.

Segundo o levantamento da Noh, os casais de grandes cidades no Brasil gastam, juntos, uma média de R$ 4.500 por mês, com alimentação, moradia, saúde e lazer. “Muitas vezes, esse gasto acaba ficando em cima de apenas um parceiro que precisa assumir ainda o papel de cobrar o outro.

Saiba que uma das desvantagens é passar muito tempo sem a companhia de ninguém. Você chegará ao trabalho e não terá ninguém para recebê-lo, por exemplo. Muitas vezes, fará a sua refeição sozinho também. Por isso, é bom levar isso em consideração que há desvantagens de morar sozinho, como passar boa parte do tempo só.

Como muitas coisas, morar sozinho traz seus riscos e benefícios. A solidão tem sido associada à redução da saúde, do bem-estar e da capacidade cognitiva — mas morar sozinho nem sempre significa sentir-se só.

A verdade é que morar sozinho também traz alguns desafios, confira os principais apontados na pesquisa: Falta de companhia; Ser o único responsável pelas tarefas domésticas; Não ter ninguém para receber entregas, acompanhar consertos ou manutenções em casa quando precisar.

Um estudo feito pela Bloomberg em 2020, mostrou que para ser considerado rico no Brasil, era necessário ter uma renda anual de US$ 176 mil. Na conversão direta da época, o valor corresponde a algo como R$ 758 mil – ou R$ 63 mil por mês.

Um processo que começou na recessão dos anos 2015 e 2016, não foi contornado no pós-crise por causa da recuperação fraca da economia e acabou sendo reforçado com a pandemia. Na classificação da Tendências Consultoria, por exemplo, a classe média tem renda mensal domiciliar entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), se enquadram na Classe B (classe média alta) as famílias com renda entre 10 e 20 salários mínimos. Já na chamada Classe A estão as famílias que ganham acima de 20 salários mínimos (R$ 26.040,00 hoje).

Dentro dessa faixa, a classe média “baixa” tem renda de R$ 291 a R$ 441 por cada membro da família, a média de R$ 441 a R$ 641 e a classe média alta teria renda superior a R$ 641 e inferior a R$ 1.019. Outro critério é a “vulnerabilidade econômica”, ou seja, a probabilidade de retorno à condição de pobreza.

Quem pertence à classe C? A classe C engloba famílias que possuem um rendimento mensal entre quatro e dez salários mínimos, ou seja, rendimentos entre R$ 4.180,00 a R$ 10.450,00.

Estratificação dos domicílios em 2022:
Classe A: 2,8% (renda mensal domiciliar superior a R$ 22 mil)

Os dados da Dieese foram coletados a partir da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), que tem sido realizada mensalmente desde julho de 1994. Para efeitos de comparação, em agosto de 2021 o salário mínimo ideal deveria ter sido de R$ 5.583,90, ou seja, R$ 715,01 menor que a nova estimativa.