Qual o salário de classe alta?

Perguntado por: aalegria . Última atualização: 2 de maio de 2023
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De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), se enquadram na Classe B (classe média alta) as famílias com renda entre 10 e 20 salários mínimos. Já na chamada Classe A estão as famílias que ganham acima de 20 salários mínimos (R$ 26.040,00 hoje).

Voltando à pergunta inicial, podemos afirmar que quem ganha 5 mil reais é sim considerado classe média, levando em conta apenas a renda mensal. De acordo com dados do IBGE, a classe média é composta por famílias que têm uma renda mensal per capita entre R$ 1.100 e R$ 5.500.

As famílias da classe “D” e “E” recebem, segundo a pesquisa, entre R$ 1300 e R$ 5200. A renda da classe “C” é de R$ 5 mil até R$ 13mil.

As famílias de classe B são as que tem rendimentos entre dez e 20 salários mínimos, que ganham entre R$ 10.450,01 e R$ 20.900. E os mais ricos do Brasil, que estão na classe A, são as famílias que têm renda somada de todo mundo da casa acima de R$ 20.900, acima de 20 salários mínimos.

Menos de 1% da população brasileira é rica. Isto significa que 1,5 milhão de pessoas ganha mais de R$ 8 mil (precisamente R$ 8.518,04). O salário médio per capita de uma família rica, desde que as quatro pessoas trabalhem, é de R$ 2.129,51.

O salário-mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas chegou a R$ 3.940,23 em junho, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada na semana passada.

Mais de 70% da população brasileira tem um patrimônio menor que R$ 50 mil.

Agora, o FGV Social uniu a Pnad Contínua à base de informações do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) e obteve números bem mais gorduchos. O 1% mais rico tem, na verdade, renda média pessoal de R$ 27 mil (ante R$ 16 mil da Pnad Contínua). O 0,1% ganha acima de R$ 95 mil por mês (contra os R$ 31 mil).

Conforme a classificação da Tendências Consultoria, a renda mensal da classe média fica entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil.

Classe A: Superior a R$ 22 mil; Classe B: Entre R$ 7,1 mil e R$ 22 mil; Classe C ou Classe Média: Entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil; Classes D/E: Até R$ 2,9 mil.

Classe B (de 10 a 20 salários mínimos), Classe C (de 4 a 10 salários mínimos), Classe D (de 2 a 4 salários mínimos), Classe E (recebe até 2 salários mínimos).

É importante dizer que as classes não são extáticas e costumam mudar de acordo com crises financeiras ou momentos de crescimento econômico. Assim, a classe D é composta, sobretudo, por pessoas que mantém empregos com renda baixa, porém, possuem carteira assinada e contam com certa estabilidade.

O estudo da FGV considerou integrantes da classe C os brasileiros com renda domiciliar mensal entre R$ 1.064,00 e R$ 4.591,00.

Para fins da classificação do IBGE, a classe B no Brasil é parte da Classe alta, uma vez que, segundo o site do FGV (Fundação Getúlio Vargas), o valor mínimo de renda para aquele pertencente à classe B é de R$ 8.641,00.

Estratificação dos domicílios em 2022:
Classe A: 2,8% (renda mensal domiciliar superior a R$ 22 mil) Classe B: 13,2% (renda mensal domiciliar entre R$ 7,1 mil e R$ 22 mil) Classe C: 33,3% (renda mensal domiciliar entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil) Classes D/E: 50,7% (renda mensal domiciliar até R$ 2,9 mil)

Classe alta: também denominada de classe A, normalmente é formada por indivíduos com alto índice de escolaridade, a exemplo de médicos, juízes, empresários e proprietários de terras. É um grupo minoritário no país e que possui uma faixa de renda de mais de 15 salários mínimos.