Qual o risco de pegar peso na gravidez?

Perguntado por: rhilario . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Gestações sem complicações não costumam apresentar nenhum problema decorrente de um esforço físico como carregar peso. Para esses casos vale o bom senso. Se carregar peso gera qualquer tipo de desconforto, sendo o mais comum as dores musculares, a atividade deve ser evitada.

Entretanto o profissional de saúde deve orientar a gestante em relação aos riscos relacionados ao: esforço físico excessivo, atividade sexual, viagens, carga horária extensa de trabalho, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse, hábitos alimentares inadequados.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e guias Internacionais recomendam na gravidez a prática de 150 minutos de atividade física semanais, em intensidade moderada, podendo ser entre duas e três vezes um treinamento de força e outras duas a três vezes exercícios aeróbios.

Quando o esforço físico é muito intenso, a grávida pode aumentar o tônus uterino, o que leva a um trabalho de parto prematuro". Por outro lado, o sedentarismo também causa desconforto. “As mulheres que não fazem nenhum tipo de atividade podem enfrentar uma gestação mais cansada, com menos disposição.

O descolamento prematuro da placenta ocorre devido a ruptura das artérias uterinas. Assim, há um acúmulo de sangue entre a placenta e o útero, e a pressão que esse líquido exerce sobre essa pode romper ainda mais vasos, piorando gradativamente o quadro. Para mais, em cerca de 10 a 20% dos casos, a hemorragia é extensa.

Passar muito tempo em pé durante a gravidez pode retardar crescimento do feto.

Um pouco de cólica abdominal é bastante comum e não é um sinal para se preocupar. Na verdade, como já falamos em outro post, o crescimento do útero faz com que alguns ligamentos fiquem estirados, provocando um pouco de dor e desconforto, por vezes associado a alguma cólica.

De acordo com a especialista, agachamentos são seguros para a maioria das grávidas.

Precisamos lembrar que ao agachar, temos aumento de pressão intra-abdominal, que pode ser transferida para o assoalho pélvico e favorecer disfunções como queda de bexiga, incontinência urinaria e hemorroidas.

Vamos dar uma olhada nas evidências. Para começar, pesquisas mostram que sentar de pernas cruzadas pode aumentar o desalinhamento dos quadris, com um lado ficando mais alto que o outro. E altera a velocidade com que o sangue se move pelos vasos sanguíneos dos membros inferiores, o que pode aumentar o risco de coágulos.

Gestantes deverão ter em mente o seguinte:
Portanto, gestantes têm de ser protegidas de materiais tóxicos ou radioativos, vibrações e calor excessivo e ruído. Além disso, flexão e alongamento frequentes, ficar de pé por mais de quatro horas por dia e trabalho à peça ou na linha de montagem são situações proibidas.

A preocupação em manter a musculatura abdominal e o assoalho pélvico condicionados deve existir, mas os abdominais tradicionais são totalmente contraindicados, explica, pelo risco de prejuízos ao bebê e à musculatura da mulher.

O diagnóstico é realizado através de exames complementares de sangue e pode ser tratado através de injeções diárias de um anticoagulante (heparina) que deve seguir por toda a gravidez e após o nascimento do bebê.

Ovos e molhos à base de ovos crus, peixes crus e carnes malpassadas não devem ser consumidos por causa do risco de contaminação por salmonela (ovos) e bactéria listeria (carnes e peixes), o que favorece a ocorrência de aborto ou parto prematuro; o consumo de proteínas cruas ou malpassadas também está associado à ...

Vamos conhecer algumas restrições culinárias: preparações que envolvam alimentos crus ou mal cozidos (pelo risco de contaminação com salmonela, uma bactéria que causa febre, vômitos e diarreia); sucos e leite não pasteurizados (também pelo risco de contaminação); peixes em geral (por conta do acúmulo de mercúrio na ...

No primeiro trimestre, o médico recomenda o repouso relativo e alguns cuidados específicos para evitar quadros de hemorragia e o risco de aborto, segundo o Manual de Acompanhamento Pré-natal da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).