Qual o risco de fazer biópsia da próstata?

Perguntado por: edantas9 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A taxa de complicações severas relacionadas à biópsia prostática guiada por US é baixa. As complicações graves mais comuns são infecção, hemorragia e obstrução urinária. Hospitalização é necessária em até 1,6% dos pacientes(42).

Já está disponível no Brasil o Prostate Health Index (PHI), um teste considerado mais específico para flagrar tumores e que evita biópsias desnecessárias.

Não, pois é um procedimento simples. O procedimento para obtenção de material da medula óssea é simples, porém requer cuidados que justificam sua realização em ambiente hospitalar. No entanto, não há riscos à saúde do paciente.

Cuidados após a biópsia
Sugere-se evitar esforços, incluindo atividade sexual até o dia seguinte. Como alguns médicos optam por uma sedação leve antes da biópsia, não é indicado dirigir após o procedimento. É normal haver um pouco de dor na região pélvica e uma pequena perda de sangue pelo ânus.

A biópsia é um exame simples, mas por ser invasivo alguns efeitos posteriores podem acontecer: Sangramento após biópsia de próstata: esse é um evento relativamente comum. Sangue na urina, no esperma ou até pelo ânus pode ser esperado até 30 dias após a realização do exame.

Normalmente não, já que a biópsia de pele é um procedimento pequeno — exceto para a retirada de tumores. Na maioria dos casos, o paciente já é liberado para fazer atividades cotidianas (que não exigem muito esforço físico e não apresentam risco para a recuperação da região) no mesmo dia.

Dor ou desconforto: Após o exame, alguns pacientes podem apresentar uma leve dor ou desconforto na região do ânus, por conta da cicatrização do intestino e da próstata. Nesse caso, o médico pode indicar o uso de analgésicos, como Paracetamol, por exemplo. O desconforto deve desaparecer em até 01 semana após o exame.

O valor de PSA Total superior a 4,0 nanogramas por mililitro (ng/ml) pode indicar a presença do câncer de próstata ou de outra doença.

O antígeno prostático específico (PSA) é o marcador mais utilizado para diagnosticar o câncer de próstata. Realizar o exame na periodicidade indicada pelo médico é essencial para a detecção precoce da doença, fornecendo maiores chances de cura.

A maioria dos cânceres de próstata é diagnosticada no momento do rastreamento da doença com o antígeno prostático específico (PSA) no sangue ou durante o exame de toque retal.

A biopsia por “shaving” demora de três a quatro dias para cicatrizar, enquanto que a por “punch” leva de 5 a 14 dias, dependendo do local e do diâmetro do aparelho utilizado.

Vale ressaltar novamente: a biópsia não é indicada apenas em casos de câncer, apesar de ser importante no diagnóstico dessa doença. Diversos tipos de câncer, como o câncer de mama, de colo do útero, de próstata e do trato gastrointestinal podem ser diagnosticados.

Na parte líquida é aspirada e a parte sólida necessita de uma agulha especial para este fim. Como orientação, o médico esclarece: “A biópsia não é feita somente em caso de suspeita de doença maligna, sendo um procedimento simples, quando realizado por um profissional apto.

A sedação é realizada por um médico anestesista e o paciente deve apresentar-se em jejum nas 6 horas que antecedem o exame. Para se realizar este exame, um equipamento de ultrassom (sonda ou transdutor) acoplado a uma agulha de biópsia é introduzido no reto do paciente.