Qual o risco de drenar o pulmão?

Perguntado por: esilveira . Última atualização: 18 de fevereiro de 2023
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Complicações graves são pouco frequentes. Elas incluem dor no peito, punção do pulmão ou diafragma, acúmulo de ar sob a pele e infecção. Se uma grande quantidade de líquido que esteve presente por semanas a meses for retirada rapidamente, pode haver acúmulo de líquido dentro do próprio pulmão (edema pulmonar).

A drenagem pleural é definida como um procedimento cirúrgico cujo objetivo fundamental é restaurar ou manter a negatividade da pressão do espaço pleural, por meio da eliminação de qualquer conteúdo anômalo. Consiste na introdução de um dreno através da parede torácica, promovendo o esvaziamento deste conteúdo.

A drenagem torácica deve ser considerada se o pneumotórax for de grande volume, progressivo, associado a sintomas respiratórios ou se o paciente estiver em ventilação mecânica.

A drenagem torácica, também conhecida como drenagem pleural, é indicada em casos de pneumotórax, quando há ar entre as membranas que envolvem os pulmões, e também nos casos de derrames pleurais, quando há líquido ao redor dos pulmões.

A dor torácica pleurítica decorrente de derrame pleural pode desaparecer conforme o líquido se acumula. Grandes quantidades de líquido podem causar dificuldade para expandir um ou ambos os pulmões durante a respiração, causando falta de ar.

O seroma, geralmente, é absorvido pelo próprio corpo em cerca de 15 dias, contudo, quando em quantidades maiores, o líquido pode ser retirado por drenos, punção, antibióticos e anti-inflamatórios. Ou seja, a secreção, se não absorvida com o tempo, deve ser tratada.

Comunique seu médico se:
O dreno sair acidentalmente. Se durante 24 horas não houver nenhuma secreção na bolsa sanfonada. Se a bolsa sanfonada estiver ficando cheia de ar, ou seja, ela se enche de ar sozinha, mesmo depois de fechada, pode significar vazamentos por orifícios.

Retirada do Dreno
Também não há consenso na forma de retirar o dreno, seja ao final da inspiração profunda ou ao final da expiração. O mais aceito é que o dreno deve ser retirado durante uma manobra de valsava, de forma suave e ao final a pele deve ser suturada ou coberta com um curativo oclusivo apropriado.

A presença de líquido excessivo no lugar onde deveria estar somente o pulmão acaba levando à compressão deste, dificultando seu trabalho e causando em alguns casos falta de ar.

Posicioná-lo no piso, com suporte próprio, ou sustentado em local adequado. Nuca elevá-lo acima do tórax sem que esteja clampeado (fechado). Manter a pinça do dreno sempre abaixo do nível da cintura ou do leito do paciente. Mensurar o débito do dreno a cada 6 horas, ou menos, caso haja drenagem superior a 100 mL/hora.

A drenagem torácica é o procedimento indicado quando se deseja evacuar o conteúdo aéreo ou líquido anômalo da cavidade pleural. As principais indicações incluem: pneumotórax, hemotórax, derrame parapneumônico complicado, empiema, quilotórax e pós-operatório de toracotomias.

Sintomas do edema pulmonar
De qualquer modo, em maior ou menor grau, a falta de ar é o sintoma predominante, já que a presença de líquido nos alvéolos e interstícios pulmonares exige maior esforço para respirar e dificulta a oxigenação do sangue.

Drogas e medicamentos
O consumo de algumas drogas, como heroína ou cocaína podem provocar uma intensa inflamação pulmonar, causando aumento da permeabilidade dos vasos e consequente edema pulmonar agudo. A intoxicação por Aspirina (AAS) também pode levar a um quadro de edema agudo do pulmão.

O derrame pleural é uma enfermidade que pode causar muito desconforto ao paciente, limitando sua capacidade respiratória, por causar dor ao respirar. O excesso de líquido entre as pleuras é o que gera este quadro clínico, aumentando a pressão nos pulmões que não conseguem se mover plenamente na caixa torácica.

Deve ser anotado o volume de sangue desprezado no período de 24 horas, para que possamos decidir o momento mais adequado de retirá-lo. Geralmente retiramos quando a drenagem é inferior a 50ml em 24 horas ou sete a dez dias após a cirurgia.

Exames que podem ajudar no diagnóstico do derrame pleural maligno, na determinação da localização exata do derrame pleural ou no planejamento do tratamento: Exame físico. Raios X de tórax. Tomografia computadorizada.