Qual o problema de rins mais grave?

Perguntado por: rpires . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Ela pode provocar anemia, hipertensão arterial e outras complicações. Essas são as principais doenças dos rins.

No mundo todo, as doenças mais comuns que levam à perda de função renal são as nefropatias hipertensiva e diabética. As doenças primárias do rim (as chamadas glomerulonefrites) são menos comuns porém, dentre essas, na população adulta, a mais frequente é a nefropatia por IgA.

De acordo com a Fundação Pró-Rim, verduras, legumes, grãos integrais, carne, peixe, frango e ovos estão na lista dos alimentos que ajudam a preservar os rins. Além de uma alimentação saudável, a ingestão de líquidos — em especial a água — ajuda os rins a trabalhar melhor.

A hipertensão e diabetes são as causas de 2/3 dos problemas renais. Outra causa: a doença renal policística, onde os cistos que são bolsas cheios de líquido se desenvolvem nos rins, e com o tempo prejudicam a função dos rins.

Um dos principais exames periódicos realizados para identificar problemas renais como cálculos e infecções urinárias é a ultrassonografia de rins e vias urinárias. Esse teste é muito importante para avaliar também condições como perda excessiva de proteínas e funcionamento insuficiente dos rins.

A insuficiência renal ocorre quando o rim perde a capacidade de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue.
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  • Cálculos renais (pedra nos rins) ...
  • Infecção renal ou pielonefrite. ...
  • Cistos renais. ...
  • Tumor ou câncer de rin. ...
  • Perda da função renal (insuficiência renal)

A insuficiência renal é reversível quando o problema ainda não se tornou crônico. Assim, em sua fase aguda, a maioria dos pacientes consegue realizar o tratamento e recuperar as funções renais, mantendo uma vida normal a partir daí.

Em relação a todo o período do procedimento, em pacientes com insuficiência renal aguda, a hemodiálise costuma ser temporária conforme a progressão ou regressão da doença. Já em casos de doenças renais crônicas, a hemodiálise é permanente. O tratamento somente é suspenso em caso de transplante renal.

Pacientes em diálise ainda urinam? A produção de urina não deve ser considerada isoladamente para avaliação do grau de comprometimento renal. Obviamente, se o paciente não urina nada ou urina muito pouco, imagina-se que sua função renal esteja bem prejudicada, mas o contrário não é verdadeiro.

Os sintomas incluem fadiga, náuseas, alterações do paladar, problemas nervosos, dificuldade para dormir, falta de apetite e de energia. Consulte um nefrologista para tratar a sua doença e perguntar sobre o transplante de rim. Um nutricionista pode ajudar a controlar a sua dieta.

A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista).

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

A dor nos rins pode manifestar-se na região lombar, no abdômen ou no fundo das costas. Os sintomas geralmente surgem de forma súbita, com dor intensa e constante. A dor nos rins costuma ser incapacitante, e não diminui nem se a pessoa se deita – ela pode até se intensificar, conforme o movimento.

Por outro lado, o café faz mal para os rins se consumido por pessoas que apresentam qualquer tipo problema renal. Isso acontece porque a bebida é rica em oxalatos, substância que facilita o depósito de cristais e eleva os riscos de se desenvolver cálculo renal.

É muito importante ressaltar que, embora a maior parte dos cálculos seja composta de cálcio, NÃO devemos evitar o consumo de alimentos ricos nessa substância. Em outras palavras, o paciente com pedra nos rins pode e de tomar consumir leite e derivados.

“Como em alguns casos a função renal está severamente prejudicada, o consumo de proteínas deve ser controlado. Alimentos como ovo, feijão, grão-de-bico, lentilha e carnes magras, como o frango e a tilápia, devem ser as principais fontes de proteína do paciente renal”, explica o médico.