Qual o problema da teoria reformista?

Perguntado por: icarvalho8 . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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A teoria reformista é uma resposta à teoria neomalthusiana, ou seja, ela derruba a teoria de Malthus. A má distribuição da renda intensifica a pobreza.

Teoria Reformista
Ela defende que é preciso enfrentar os problemas sociais e econômicos para que exista o controle espontâneo de natalidade. O número de filhos cai à medida que as famílias são atendidas com serviços de melhor qualidade e elevam o padrão de vida.

O sociólogo, e os demais estudiosos que aderiram ao reformismo, defendiam a necessidade de políticas socioeconômicas que melhorassem a qualidade de vida, como investimentos em educação e saúde. Segundo eles, com a melhor distribuição de renda, as famílias teriam menos filhos.

A teoria reformista foi elaborada em resposta à teoria neomalthusiana. Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento.

Em países desenvolvidos, onde há melhor qualidade de vida principalmente no contexto econômico sendo assim as famílias não se preocupam demasiadamente em gerar filhos. Devido a isso, os reformistas propõem reformas nos investimentos, para que haja equilíbrio da educação nesses países.

A pobreza pode ter diversas causas, a depender do grupo social ou do país analisado, sendo elas de origem estrutural ou conjuntural. Em se tratando do Brasil, a causa primária da pobreza é estrutural e se amplia por meio da má distribuição de renda.

Fatores naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças. Problemas de Saúde: adição a drogas ou alcoolismo, doenças mentais, doenças da pobreza como a SIDA e a malária; deficiências físicas. Fatores históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político. Insegurança: guerra, genocídio, crime.

Motivos da pobreza no Brasil

  • o baixo investimento no sistema educacional;
  • a grande disparidade de trabalho e renda entre as pessoas;
  • o preconceito existente na sociedade;
  • a presença de um grande número de trabalhadores informais;
  • a ausência de políticas de geração de renda.

Esta última só apareceu de forma cientificamente fundamentada através de Karl Marx e Friedrich Engels nos anos quarenta do século passado. Examinando— se sob esse ângulo, o reformismo expressa interesses de classe burgueses; ele é a representação de interesses de classe burgueses no interior da classe operária.

Reformismo é a crença de que através de mudanças graduais e dentro das instituições existentes pode-se mudar fundamentalmente o sistema econômico e as estruturas políticas da sociedade.

Pontos positivos do Reformismo: A análise minuciosa sobre a sociedade, o que desmistificou a ideia de que o alimento não seria suficiente para a população, mas sim, que a concentração de renda era a mazela social da contemporaneidade.

Os reformistas foram os principais críticos à Teoria Neomalthusiana. As ideias desses pensadores seguiam caminho oposto às ideias de Malthus. Para os reformistas, o aumento das taxas de natalidade era resultado do subdesenvolvimento, e não a causa.

Os primeiros reformadores
Um dos questionamentos era sobre à leitura biblica, isso porque a Instituição religiosa apresentava uma interpretação oficial das escrituras, mas não permitia a leitura das mesmas. Por isso, John Wycliffe e Jan Huss podem ser considerados os “primeiros reformadores”.

Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista dos reformistas? “Controle populacional já, ou o país não resistirá.”

Resposta. Na base da teoria de Malthus está o crescimento exponencial da população, algo que ainda hoje atrai a nossa atenção. ... Afinal o erro de Malthus foi o de não ter previsto que os recursos à disposição da Humanidade iriam crescer também de maneira exponencial, nos 180 anos que se seguiram.

Os reformistas atribuem aos países ricos ou desenvolvidos a responsabilidade pela intensa exploração imposta aos países pobres ou subdesenvolvidos, que resultou em um excessivo crescimento demográfico e pobreza generalizada.

A Teoria Neomalthusiana teve forte embasamento na Teoria Malthusiana, uma vez que ambas viam o crescimento populacional como a principal causa da pobreza. Já a Teoria Reformista tem como premissa a ideia de que a pobreza é a principal causa do crescimento da população.

Isto porque, dizia Malthus, os recursos alimentares iriam crescer mais lentamente, e não seriam suficientes para alimentar essa população. Felizmente esse cenário não se verificou. Embora a população tivesse crescido de forma continuada, os recursos disponíveis foram suficientes para a alimentar.

As principais teorias demográficas que abordam o ritmo de crescimento populacional são a malthusiana, a neomalthusiana, a reformista e a de transição demográfica.

Ao contrário de outras teorias, a transição demonstra que esse processo não acontece pelo aumento das taxas de natalidade, mas sim pela diminuição da mortalidade. Isso se dá, principalmente, por meio das melhorias sociais nos campos da saúde, saneamento e outros. Na Europa, essa fase se deu durante todo o século XIX.