Qual o problema da losartana da Medley?

Perguntado por: dsouza . Última atualização: 7 de maio de 2023
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A Sanofi Medley informou que está recolhendo do mercado três formulações de medicamentos com o princípio ativo losartana porque foram encontradas impurezas nos comprimidos que podem causar mutações e aumentar o risco de câncer.

Alguns lotes do medicamento losartan estão contaminados com uma impureza chamada azido. As impurezas azido, também conhecidas como azidometil-bifenil-tetrazol (AZBT), são substâncias que podem surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo e que tem potencial mutagênico.

O médico Antonio Carlos do Nascimento, doutor em endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP, diz que o telmisartan, a valsartana e a candesartana são os medicamentos mais utilizados como alternativa à losartana, já que pertencem à mesma classe farmacêutica, chamada de bloqueadores de receptores de angiotensina.

Em 29/9/2021 foi publicada no sítio eletrônico do EDQM a informação sobre uma investigação recente que havia demonstrado que a impureza “azido”, identificada em IFAs pertencentes à classe das sartanas, possui potencial mutagênico (que pode causar mutações e alterar o código genético de um indivíduo).

Losartana Potássica é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos componentes do produto. O uso concomitante de Losartana Potássica com produtos contendo alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes mellitus e insuficiência renal (TGF < 60 mL/min/1,73m2).

Entre 150 milhões e 200 milhões de apresentações de losartana foram comercializadas. A medida é preventiva e os pacientes não devem interromper o tratamento. Há ordem de interdição e recolhimento para produtos de losartana de Aché, Biolab, Brainfarma, Cimed, Eurofarma, Geolab, Teuto e Prati-Donaduzzi.

A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Saúde, informa que, após determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a medicação anti-hipertensivo losartana foi recolhida das farmácias municipais. A retirada é somente do lote 21F52N da marca PRATI DONADUZZI.

Trata-se do perindopril erbumina combinado com indapamida, da farmacêutica EMS. O acesso a mais uma droga contra a hipertensão promete ajudar os pacientes, principalmente considerando os custos.

EMS, Medley e Neo Química dividem a vitória no segundo ano da pandemia.

A presença da impureza azido no insumo farmacêutico da losartana foi reportada a partir de 2021. O contaminante pode aparecer durante a produção do insumo farmacêutico ativo, que é utilizado pela indústria farmacêutica para fabricar o medicamento final.

Nesses dois estudos clínicos controlados em pacientes com insuficiência cardíaca, losartana potássica em geral foi bem tolerado e seu perfil de tolerabilidade foi superior ao do captopril, conforme avaliado pela incidência significativamente mais baixa de descontinuações por efeitos adversos e incidência ...

Diuréticos (tiazídicos, clortalidona ou indapamida), betabloqueadores, antagonistas dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) são TODOS ADEQUADOS para o início do tratamento da HAS.

Em pacientes com pressão alta e espessamento das paredes do ventrículo esquerdo (hipertrofia do ventrículo esquerdo), a losartana, frequentemente em combinação com a hidroclorotiazida, reduz o risco de derrame (acidente vascular cerebral) e de ataque cardíaco (infarto do miocárdio) e ajuda os pacientes a viverem mais.

Como o losartana bloqueia a ação do receptor dessa substância, ela é considerada como um medicamento de ação preventiva, pois, ao controlar a pressão, também previne o infarto e o AVC.

Os vasodilatadores diretos, representados pelas drogas hidralazina e minoxidil, são medicamentos que devem ser utilizados apenas no tratamento das hipertensões de difícil controle. A hidralazina é mais usada que o minoxidil por apresentar um perfil de efeitos colaterais mais leve.

A dose diária máxima recomendada é de 100 mg, que pode ser administrada 1 ou 2 vezes por dia. Nos pacientes com insuficiência cardíaca, a dose máxima pode ir até 150 mg por dia, caso o paciente tolere.

Hipertensão: a dose usual e de manutenção é de 50 mg uma vez por dia, com tratamento por três a seis semanas. Hipertensão com hipertrofia ventricular esquerda: 50 mg uma vez ao dia, podendo aumentar para 100 mg, dependendo da resposta na pressão.