Qual o primeiro sintoma de quem está infartando?

Perguntado por: rparis2 . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Em homens a dor do infarto geralmente é percebida como uma pressão no peito. “Não é possível localizar com um dedo. A dor pode ser acompanhada de suor sem estar sentindo calor – o suor frio -, dor nos braços, dor na boca do estômago e até na mandíbula. Tonturas e desmaios durante a dor podem acontecer.

De qualquer forma, vale ficar de olho nos principais sintomas de infarto e correr ao pronto-socorro se perceber: Dor no peito aguda e prolongada (costuma durar cerca de 20 minutos), sentida como aperto ou peso mais para o lado esquerdo e que pode irradiar para o pescoço, costas, mandíbula e braço.

Portanto, é preciso se atentar para os seguintes sinais e sintomas de infarto:

  • Ardência na pele.
  • Dor no pescoço, nos ombros, no rosto, na mandíbula.
  • Falta de ar.
  • Fadiga incomum.
  • Palpitações.
  • Náuseas, vômitos, indigestão.

Segundo a gastroenterologista da Sesa, Ana Maria Almeida Castro, sintomas do refluxo e da gastrite aguda podem ser confundidos também com alguns sinais do infarto.

Geralmente, não há alterações na respiração, exceto nos casos em que o ataque provoca uma crise de ansiedade. Indivíduos que já sofreram um ataque cardíaco descrevem a dor como opressiva, ou seja, uma sensação de aperto ou pressão no peito.

Dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e outras características como dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio, podem ser sintomas de infarto.

O sintoma mais clássico do infarto é uma dor opressiva na região do tórax, com uma pressão forte no peito, dor nos ombros, braços, queixo e até abdômen. É possível haver ainda suor frio e falta de ar. As dores no peito podem ter durações distintas, variando de 4 a 20 minutos, por exemplo.

Muller, que mostram a tendência muito maior para ocorrência do infarto por volta das 9h, registrando-se às 23h a frequência mínima. Notou-se ainda que semelhante tendência ocorria em relação a outros fenômenos ligados ao sistema cardiovascular, como acidentes vasculares cerebrais, angina e morte súbita.

A dor pode ser do tipo aperto/pressão, queimação ou “em facada” e pode vir acompanhada de outros sintomas, como falta de ar, sudorese, palidez e tontura. Já a dor no peito provocada por lesões musculares se dá em decorrência da prática de alguma atividade física, na maioria das vezes.

Quando está está pressão está acima acima de 140 x 90 ou 14 x 9 milímetros de mercúrio (mmHg), o individuo é considerado hipertenso, podem provocar lesões em órgãos alvos como o coração, as artérias, os rins, o cérebro e os olhos.

Percebendo os sintomas, deve-se tentar colocar a pessoa em repouso, soltar a pressão de roupas e sapatos e, se possível, ficar em um local arejado. Para quem quer se prevenir, a dica mais eficaz é andar sempre com uma aspirina,quando perceber os sintomas, a vítima deve tomar metade de uma aspirina.

A sensação repentina de medo, coração acelerado, aperto no peito e garganta, suor, tremor, mãos frias, dores no estômago e fraqueza acontecem nesse tipo de ataque e estão intimamente relacionados a transtornos de ansiedade.

“Durante uma crise de estresse, a pessoa pode ter ainda sintomas parecidos aos de um infarto, como falta de ar, coração acelerado e transpiração excessiva.

De maneira geral, a angina ou dor de infarto do miocárdio (coração) é uma dor em aperto ou queimação que aparece de repente, na região do peito (mais à esquerda) e pode irradiar-se para o queixo e para os braços (mais frequentemente o esquerdo) e para a parte alta das costas, a depender da região do coração acometida.

O formigamento ou dormência no braço esquerdo, ou mais raramente, no braço direito, pode ser um sintoma de infarto, principalmente quando piora ao realizar esforços ou está acompanhado de outros sintomas como dor no peito, falta de ar, mal estar ou suor frio.

Dores, câimbras e cansaço nas pernas ou pés ao caminhar, pernas mais frias que o resto do corpo e feridas na região que demoram para cicatrizar.

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.