Qual o primeiro sinal da morte?

Perguntado por: ribrahim . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

No rigor mortis, o corpo fica rígido e completamente instável, pois todos os músculos ficam tensos devido às mudanças que ocorrem neles no nível celular. O rigor mortis se instala 2 a 6 horas após a morte e pode durar de 24 a 84 horas. Depois disso, os músculos ficam flácidos e flexíveis mais uma vez.

Trata-se do som provocado pelo acúmulo de secreção na cavidade oral e vias aéreas, após a perda do reflexo da tosse e da habilidade de deglutir. Prediz a morte em 48 horas em cerca de 75% dos pacientes.

A Respiração Agônica, também chamada de “Gasping”, como o nome indica, são quando uma última medida que o corpo adota para se salvar, apresentando movimentos respiratórios assincrônicos não efetivos, caracterizado por altas amplitudes de curta duração com períodos de apneias subsequentes, indicando mau prognóstico.

O ronco é um ruído provocado por estreitamento ou obstrução nas vias respiratórias superiores durante o sono. Esse estreitamento dificulta a passagem do ar e provoca a vibração dessas estruturas.

As últimas 48 horas de vida.

A fase final da vida é um momento muito difícil, complexo, repleto de fortes emoções e sentimentos que, se não abordados adequadamente podem levar a tomada de decisões que nem sempre são as melhores para a dignidade da pessoa.

Percepções acerca da morte
Os conceitos emergidos diante da morte e do processo de morrer desmembram-se em elementos como: passagem, separação e finitude. O elemento denominado passagem compreende uma concepção espiritual do tema, em que a pessoa tem a morte como transição entre o mundo material e o espiritual.

Todos os dias na medicina há exemplos de pacientes que sabem que estão prestes a morrer, mesmo que ninguém mais o saiba. Muitas vezes, eles têm uma sensação de morte iminente antes de acontecimentos catastróficos como um ataque cardíaco ou uma infecção fatal.

O Zohar ensina que 30 dias antes de a pessoa morrer a alma começa a sair do corpo. A alma tem três aspectos ou níveis, chamados Nefesh, Ruach e Neshamá. Na hora da morte os dois níveis mais elevados deixam o corpo. O mais baixo, Nefesh, passa por um processo de até 11 meses para se desprender do corpo.

Embora isso possa ser assustador e perturbador, não significa que haja algo de errado com você. Depois que alguém morre, é normal vê-lo ou ouvi-lo. Algumas pessoas também relatam sentir o cheiro ou o calor de alguém próximo a elas, ou apenas sentem uma sensação muito forte de sua presença.

Diante de um evento como um acidente vascular cerebral (AVC), os neurônios suportam por até cinco minutos a falta de oxigenação e da chegada de nutrientes. Da mesma forma, quando o coração deixa de funcionar, as células do corpo humano ainda permanecem em atividade por um tempo.

Sendo assim, mesmo que esteja o coração a bater, o sangue a circular, estará o cidadão morto, uma vez tenha cessado a atividade cerebral ou encefálica. Então, a morte cerebral é a morte verdadeira, por conseguinte o cérebro é o último órgão a parar de funcionar.

Essa fase começa cerca de uma hora após a morte e dura até a marca de 9 a 12 horas. Rigor mortis: nessa fase, o corpo se torna rígido, pois todos os músculos ficam tensionados devido às mudanças celulares. O rigor mortis começa de 2 a 6 horas após a morte e pode durar de 24 a 84 horas.

Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

Ana Cláudia Arantes: É uma média de permanência curta, aproximadamente 15 dias. Mas, ao mesmo tempo, há pacientes que chegam para morrer e vivem meses.

Por exemplo, uma taxa de sobrevida de 60% em 5 anos significa que 60 em cada 100 pacientes com esse tipo de câncer ainda estarão vivas 5 anos após serem diagnosticadas. Mas, saiba que muitas dessas pacientes vivem mais do que 5 anos após o diagnóstico.