Qual o plástico mais caro na reciclagem?

Perguntado por: abelchior . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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plástico PET

O plástico PET está entre os mais valiosos e mais procurados no mercado de reciclagem.

Em 2022, o quilo de PET ultrapassou o preço médio de R$ 4 e se aproximou do valor do alumínio, campeão brasileiro da reciclagem.

Ela comemora o preço do alumínio, que bateu recorde ao subir 40% nos últimos três meses, passando de R$ 6 para R$ 8,50. Com esse preço, tem cada vez mais gente fazendo como a Rosa e nem sobra latinha na rua para os catadores que trabalham só com material reciclável.

Vale ressaltar que um quilo de latinhas de alumínio corresponde a cerca de 67 latas.

Veja como:

  1. Distribuidora de lixo reciclável. Nesse tipo de negócio, você vai receber o lixo, separá-lo e vendê-lo para empresas de reciclagem. ...
  2. Artesanato com reciclagem. Garrafas pet e de vidro, latinhas, papéis e papelões, caixas de leite e embalagens de plástico podem ser reutilizadas em artesanato. ...
  3. Brechó

Tampinha Legal
O programa incentiva as pessoas a recolher todo tipo de tampa plástica e depois doa o dinheiro obtido com a venda do material a diversas entidades assistenciais (como ONGs e Apaes).

Para ganhar dinheiro com a reciclagem de lixo eletrônico, é importante investir em automação. Isso requer a operação por profissionais com conhecimento em tecnologia que possam desempenhar bem suas funções e retirar o máximo das máquinas e equipamentos.

polietileno (PE)

O polietileno (PE) é quimicamente o polímero mais simples. Devido à sua alta produção mundial, é também o mais barato, sendo um dos tipos de plástico mais comuns. É quimicamente inerte.

O quilo de PET coletado, por exemplo, passou o preço médio de R$ 4, se aproximando do valor praticado para alumínio. A explicação é que enquanto a demanda cresce, ainda pouco material é coletado.

Cada vez mais as indústrias têm buscado plásticos mais resistentes a impactos. Por esse motivo, as propriedades mecânicas dos polímeros se destacam no mercado. Além de sua grande resistência à forças externas, são tolerantes à deformação e compressão.

Huandra, explica, também, que uma tampinha pesa, em média, 1,1 grama. Atualmente, são vendidas por R$ 1,7 o quilo.

R$ 3,70

O quilo da latinha de alumínio vale de R$ 2,40 a R$ 3,70, variando 54,17%. Já o preço de compra do papelão varia até 50%, de R$ 0,10 a R$ 0,15.

Este ano, o valor pago, no mesmo mês, é de R$ 0,52. Na mesma pesquisa, foi detectado que o preço pago em empresas de ferro-velho para quilo do anel ou lacre de latinhas de alumínio varia até 32% na capital, sendo que o menor preço encontrado foi R$ 2,50 e o maior foi R$ 3,30.

O quilo do Papelão subiu de R$0.24 para R$0,67, um aumento 178%. Já os papeis subiram, como aconteceu com o quilo papel Jornal que custava R$0,46 para R$0,56, um aumento de 21%.

“É preciso juntar uma grande quantidade do material para alcançar o valor. Um saco de náilon cheio de latinhas prensadas pesa 5 kg”, detalha. Para garantir os R$ 100, Maria precisa juntar, em média, 4.125 latinhas de alumínio.