Qual o perigo do sedativo?

Perguntado por: ubelchior . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Assim como qualquer anestesia, a sedação pode resultar em uma reação adversa ao paciente. Podem provocar náuseas, vômitos, labilidade emocional e reações paradoxais como inquietação, agitação e delírio. São raros os casos de alergia medicamentosa.

A sedação é o ato de suprimir a consciência, mantendo as funções vitais, tais como respiração espontânea e deglutição. Esta inconsciência é realizada através de um medicamento anestésico, utilizada por via oral, inalatória ou venosa.

A gente chama isso de síncope. Mas, quando isso se mantém – a partir de seis horas de alteração do nível de consciência, em que o paciente não desperta, não acorda –, a gente chama de coma”, explica o dr.

A sedação profunda fica reservada para casos específicos: insuficiência respiratória grave com assincronia paciente-ventilador, pacientes sob bloqueio neuromuscular, status epilepticus, condições cirúrgicas que requerem imobilização estrita e alguns casos de lesão cerebral grave com hipertensão intracraniana.

“O medicamento tem poder de ação em um curto intervalo de tempo, induzindo o sono em uma dose habitual, na maioria das pessoas”, explica. A partir da prescrição médica, o remédio deve ser tomado na hora de dormir, pois o efeito pode começar em 10 a 15 minutos após a ingestão.

Por quanto tempo duram os efeitos da sedação e anestesia geral depois da cirurgia? Depende muito do caso! Em média, após 24 horas da cirurgia, os efeitos terminam, já que os agentes das medicações acabam sendo eliminados pelo organismo.

O fentanil é considerado o opióide mais forte disponível para uso médico em seres humanos, com cerca de 100 vezes a potência da morfina. É altamente valorizado pelos seus efeitos analgésicos e sedativos e amplamente utilizado no tratamento de dor e anestesia severas.

Na anestesia, a sedação vem acompanhada de analgesia e relaxamento muscular. O paciente, além de estar inconsciente, não pode sentir dor nem se mover durante o ato cirúrgico.

Sedação profunda: estado de depressão da consciência induzido pela medicação e do qual o paciente desperta com estímulos dolorosos; Anestesia geral: estado de depressão da consciência do qual o paciente não é despertado por estímulos dolorosos.

Dentre os medicamentos utilizados como sedativos na UTI temos os Analgésicos opióides (morfina, fentanil), e os agentes Hipnóticos-sedativos da classe dos Benzodiazepínicos (Alprazolam, Bromazepan, Clobazam, Clonazepam, Clordiazepóxido, Cloxazolam, Diazepam, Flurazepam, Flunitrazepam, Lorazepam, Midazolam, Zoplicone, ...

Com uma sedação mínima e moderada, sente-se confortável, sonolento e relaxado. Pode adormecer por vezes, mas será fácil de acordar. Com a anestesia geral, fica completamente alheio e inconsciente durante o procedimento.

  • Midazolam, Estazolam, Flurazepam,
  • Clorazepato, Oxazepam,
  • Clordiazepóxido, Alprazolam,
  • Lorazepam, Clonazepam, Diazepam,
  • Zaleplona, Zolpidem.

A recuperação de uma pessoa no estado de coma varia conforme a gravidade da lesão sofrida. Alguns casos não duram mais do que duas a quatro semanas, outros são irreversíveis. Alguns pacientes, quando saem do coma, entram no chamado estado vegetativo.

Sedar é induzir um estado de maior relaxamento usando medicamentos sedativos, que podem ser administrados por via intravenosa, oral ou por inalação. A sedação tem vários níveis, que estão relacionados com a quantidade de medicamentos administrada, e pode ser ajustada ao que se pretende realizar em cada procedimento.

Sendo assim, é possível que mesmo um paciente que já se encontre em coma, necessite sedação profunda. Após retirada da sedação alguns pacientes acordam após algumas horas, outros demoram vários dias.