Qual o perigo de uma guerra nuclear?

Perguntado por: dcamacho . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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No caso de uma guerra nuclear total, onde são usadas 4400 armas nucleares mais poderosas, aos 400 milhões de mortes directas iriam somar-se mais 5000 milhões de mortes devido à falta de alimento.

Um deles é o bloqueio da luz do sol por fuligem devido à força das explosões, prejudicando a produção de alimentos." Ele também cita o risco de contaminação em larga escala por radiação, além da perda de equipamentos tecnológicos por interferência radioativa.

Guerra improvável
"Uma guerra nuclear é altamente improvável. Isso não significa, no entanto, que um conflito armado convencional entre Estados específicos não venha a acontecer.

Para mitigar o impacto da radiação, o CDC aconselha que as pessoas entrem em construções o mais rápido possível, fechem as janelas e qualquer abertura que permita a passagem de ar, e se dirijam ao porão ou para o meio da estrutura.

Portanto, bunkers são bons esconderijos durante um possível ataque nuclear. A construção subterrânea, com paredes grossas e de concreto, também ajuda a blindar a radiação. Um túnel, por ter características de construção semelhantes a do bunker, também pode ajudar na proteção.

Uma guerra nuclear moderna pode matar até 5 bilhões de pessoas devido ao impacto da fome global desencadeada pela fuligem que bloquearia a luz solar, afetando plantações. Essas baixas seriam maiores que as causadas pela explosão, estimam cientistas da universidade de Rutgers, nos Estados Unidos.

De acordo com as estimativas do Sipri, os Estados Unidos e a Rússia continuam sendo as maiores potências nucleares do mundo, com 3.708 e 4.477 ogivas, respectivamente, enquanto a China tem 350, França 290 e Grã-Bretanha 180.

Veja aqui a razão. De acordo com um estudo recente que utilizou simulações informáticas, publicado na conceituada revista Nature Food, a Argentina e a Austrália lideram como os melhores países para sobreviver no caso de uma guerra nuclear entre os EUA e a Rússia.

A Terceira Guerra Mundial teria ainda como consequência o aprofundamento de crises econômicas, sanitárias e de abastecimento, notadamente de alimentos, atingindo sobretudo as nações menos desenvolvidas economicamente.

Estima-se que até hoje nenhuma explosão em testes tenha superado a potência da "Bomba-Czar", da União Soviética, que foi lançada em 1961 com poder equivalente ao de 50 milhões de toneladas de dinamite (50 megatoneladas) — mais de 3 mil vezes mais potente que a lançada sobre Hiroshima.

Com 5.977 ogivas, os russos lideram o ranking como o país com maior quantidade de armamento nuclear. Na sequência, os Estados Unidos aparecem com 5.428, seguido pela China com 350. Completam a lista França (290), Reino Unido (250), Paquistão (165), Índia (16), Israel (90) e Coreia do Norte (20).

Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles. A maior concentração está nas mansões dos bairros ricos da capital: Morumbi, Jardins e Alto de Pinheiros.

Os principais EPIs são os aventais de chumbo, protetores de tireoide e óculos com equivalência em chumbo, e fornecem uma proteção de 90% com relação à radiação espalhada. Outra forma de proteção é a utilização de dosimetros termoluminescentes (TLD), para a verificação da dose do trabalhador.

Um dos materiais mais conhecidos utilizados na blindagem contra a radiação é o chumbo. Ele pode estar presente nas mantas protetoras ou lençol de chumbo, portas, biombos, visores radiológicos e em vários outros equipamentos de proteção radiológica.

Procurar abrigo é vital para evitar que material radioativo prejudicial, ou precipitação, volte para a Terra após uma explosão nuclear e, embora qualquer edifício seja mais seguro do que estar do lado de fora, os melhores abrigos são edifícios de tijolos ou concreto de vários andares com poucas janelas ou porões.

Especialistas dizem que o ataque criou uma situação muito arriscada. Se um reator - o dispositivo que gera energia em uma usina nuclear - e o prédio que o abriga forem danificados, isso poderia causar o superaquecimento do reator e um derretimento do núcleo. A radiação poderia então vazar para o ambiente circundante.

"As estratégicas são usadas para destruir uma cidade, uma usina nuclear. Um ataque nuclear tático seria utilizado em campo de batalha", diz. De acordo com Dalcin, as armas nucleares táticas podem ser lançadas em um alvo a uma distância de 500 km até 5,5 mil km, enquanto as estratégicas superam essa escala limite.

Sob ditaduras militares, Brasil e Argentina resistiram a acordo que proibiu o desenvolvimento de armas nucleares na América Latina e Caribe.

Rússia vence Estados Unidos e tem maior arsenal nuclear do mundo; veja o ranking completo.

Esse país poderia invadir e dominar os vizinhos. Um mundo sem Forças Armadas, portanto, não estaria em equilíbrio. A partir desse ponto de vista, a decisão mais adequada a um país é também estar armado. Essa escolha antecipa a possibilidade de ser ameaçado ou mesmo invadido por um vizinho mais forte.

A resposta a essa pergunta é não. O Brasil não integra a Otan, que é uma aliança formada por 30 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e França (veja lista completa abaixo).