Qual o perigo da pericardite?

Perguntado por: nmartins5 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Pericardite é uma doença séria que, pode trazer, muitas complicações na vida do paciente. Dessa maneira o tratamento deve ser seguida à risca, sob pena de haver recorrência do processo, podendo até levar a necessidade de cirurgia.

De acordo com especialistas é possível conviver bem com a doença. Enquanto estiver seguindo com o tratamento e a recuperação ainda não tenha sido concluída, é necessário que o paciente fique de repouso e não faça nenhum tipo de esforço.

Quando existem sintomas indicativos de pericardite é aconselhado chamar a ajuda médica, ligando o 192, ou ir ao pronto-socorro o mais rápido para fazer exames, como eletrocardiograma ou ecocardiograma, e despistar um infarto, por exemplo.

Complicações. Na maioria dos casos, principalmente os de origem viral, a pericardite é um evento autolimitado, que responde bem à administração de anti-inflamatórios e cura-se após 1 a 3 semanas. Porém, a pericardite pode desenvolver complicações potencialmente fatais.

Pericardite é a inflamação do pericárdio, uma membrana ou espécie de saco que envolve e protege o coração. Em 90% dos casos, a doença é causada por um vírus, como o da gripe, por exemplo. Nas demais situações, pode ser gerada por bactéria, fungos, alguns parasitas, tumores e doenças reumatológicas, entre outros.

A pericardite aguda é definida como sintomas e/ou sinais resultantes de inflamação do pericárdio, duração de não mais do que 1 a 2 semanas, pode ocorrer em uma variedade destas doenças, mas a maioria dos casos é considerada idiopática, representando 80% dos casos em países desenvolvidos.

Exercício físico só pode ser retomado após resolução completa dos sintomas e das alterações aos exames laboratoriais, eletrocardiograma e ecocardiograma. Atletas de alta performance devem evitar esporte competitivo por 3 meses, retornando somente após avaliação médica.

Pericardite recorrente pode ocorrer em até 30% dos pacientes após um episódio inicial de pericardite aguda.

No caso de pericardite bacteriana, o médico pode ainda receitar o uso de antibióticos como Amoxicilina ou Ciprofloxacina, por exemplo. Já nos casos mais graves de pericardite, o paciente deve ficar internado no hospital para fazer remédios na veia ou cirurgia, dependendo dos sintomas e das complicações.

Pericardite constritiva. O diagnóstico pode ser presumido com base nos achados clínicos de ECG, radiografia de tórax e ecocardiograma com Doppler, mas normalmente há necessidade de cateterismo cardíaco e TC (ou RM). Raramente, há necessidade de biópsia do coração direito para exclusão de miocardiopatia restritiva.