Qual o perigo da eletricidade estática?

Perguntado por: afreitas . Última atualização: 23 de maio de 2023
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A eletricidade estática pode ocasionar incêndios e explosões quando em excesso em ambientes com materiais inflamáveis. A eletricidade estática é descarregada por meio do aterramento. A eletricidade estática pode ser evitada pelo aumento da umidade do corpo e do ambiente.

A eletricidade estática é o processo de concentração de cargas elétricas em repouso que, a partir do contato ou aproximação com outro corpo se atrita e, transferindo carga para esse corpo, manifesta-se. Exemplo disso são as explosões que podem acontecer com materiais inflamáveis.

As manifestações da eletricidade estática são observadas, principalmente, em locais onde a umidade do ar é muito baixa, ou seja, locais secos. Ao manusear um agasalho de lã sintética, por exemplo, é possível ouvir pequenos estalos que ocorrem em razão das descargas elétricas que acontecem entre seus fios.

Tomar banho, nadar, se molhar, pode efetivamente eliminar a acumulação de carga eletrostática da superfície corporal: ao aumentar a umidade ocorre uma liberação parcial de eletricidade estática facilmente.

A eletricidade usada pelo nosso corpo é produzida a nível celular por meio de uma diferença na concentração de eletrólitos positivos e negativos: o sódio e o potássio, presentes no interior e no exterior das células em suas formas iônicas.

Muitas vezes o nosso corpo fica tão eletrizado (com acúmulo de elétrons) que acaba descarregando essa energia no primeiro objeto condutor (metal ou o corpo de outra pessoa, por exemplo) que aparece pela frente.

Isso acontece quando a carga estática de uma pessoa está diferente de outra ou do que ela toca, ou seja, um está mais "carregado". Nessa situação, o contato resulta em uma troca de cargas elétricas. Todos já tivemos essa sensação desagradável.

A eletricidade estática acontece em ambientes onde a umidade do ar é muito baixa, como em épocas de inverno. Diariamente podemos nos deparar com a ela em ação. Por exemplo, quando tocamos em algum objeto e recebemos um pequeno choque, como no famoso caso do toque na maçaneta, ou ao tentar abrir a porta de um carro.

Choques estáticos
Acontece, por exemplo, quando tocamos na lataria de um automóvel que acabou de ser desligado e sentimos um “golpe” de formigamento ocasionado pelo choque. O choque estático pode acontecer também quando dois indivíduos, com cargas estáticas diferentes, se cumprimentam.

Eletricidade estática é a definição dada ao excesso de cargas elétricas em um corpo, estando essas cargas em repouso. Quando as cargas em excesso estão em movimento, temos a eletricidade dinâmica.

Esse fenômeno físico é gerado também pelo atrito de tecidos sintéticos tais como (viscose, raion, nylon, acetato, poliester, acrílico, poliuretano, elastano, poliamida). Praticamente todo mundo já interagiu em algum momento com um corpo carregado de eletricidade.

A passagem da corrente elétrica através dos condutores acarreta diferentes efeitos, dependendo da natureza do condutor e da intensidade da corrente. É comum dizer-se que a corrente elétrica tem cinco efeitos principais: fisiológico, térmico (ou Joule), químico, magnético e luminoso.

A cada pulsação nossa, ou seja, a cada batida do nosso coração, é produzida uma corrente de um clico por segundo que produz um watt de potência elétrica.

No entanto, estudos de longa data indicam que voltagens superiores a 50 volts em pessoas não molhadas e superiores a 12 volts em pessoas imersas na água (piscinas ou mar, por exemplo), podem ser muito perigosas e até fatais.

Choque elétrico com uma corrente de 16 mA – é considerado como a máxima corrente que o corpo pode suportar, sendo que as consequências já são mais graves. Choque elétrico com uma corrente entre 20 mA e 3A – parada cardíaca e alto risco de morte.