Qual o país que consome carne humana?

Perguntado por: ucunha . Última atualização: 1 de maio de 2023
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A tribo Korowai, localizada no oeste da Nova Guiné, é uma das últimas sociedades do mundo conhecidas pela prática canibal. No entanto, no passado o canibalismo foi praticado comumente em outras regiões da Nova Guiné. Os Korowai acreditam que as pessoas de fora carregam demônios e espíritos malignos.

Entre as tribos indígenas que viviam no Brasil na época do início da colonização portuguesa, no século XVI, os tupinambás ficaram conhecidos amplamente por uma característica peculiar: a antropofagia, isto é, o ato de comer carne humana, também denominado canibalismo.

O canibalismo é um termo usado para definir a prática de indivíduos se alimentarem de outros indivíduos da mesma espécie. O canibalismo pode ser praticado por seres humanos, embora seja frequentemente associado com a antropofagia. A antropofagia se refere ao consumo de carne humana dentro de um ritual religioso.

Oswald de Andrade

Com o pensamento voltado para o futuro, Oswald de Andrade criou o movimento antropofágico, marcado pela publicação do Manifesto Antropofágico, na revista Antropofagia, em São Paulo.

Viviam da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de tubérculos, como a mandioca e a horticultura.

Onde vivem os Tupis? Os indígenas se expandiram na América do Sul, ocupando regiões dos atuais Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Atualmente, ocupam aldeias indígenas principalmente o litoral da Bahia e do Espírito Santo.

O destino final da antropofagia
Quando os missionários jesuítas vieram para o Brasil, eles ficaram horrorizados com a prática da antropofagia que os indígenas praticavam, e devido a isso, o ritual passou a ser fortemente combatido já que não era compatível com os valores critãos.

Levítico 19
“Não coma carne com sangue ainda dentro”.

José, estados mentais alterados (induzidos por drogas, por exemplo) e psicopatologias (esquizofrenia, transtorno de personalidade antissocial, por exemplo) podem levar o indivíduo a cometer tais atos.

Na dinâmica do canibalismo o ato de comer o corpo do outro seria uma forma de acabar com o mal e ao mesmo tempo atenuar este conflito da separação. Esta é simbologia relacionada ao canibalismo de teor sexual.

Dentre os mais conhecidos manifestos que servem de exemplo ao estudo do gênero, destaca-se o “Manifesto antropofágico”, escrito por Oswald de Andrade, em 1928.

No Brasil, os índios da tribo Tupinambá praticavam a antropofagia como parte de um ritual de guerra. Eles consumiam a carne dos guerreiros adversários com o objetivo de "absorver a bravura e coragem" do inimigo.

Pinacoteca de São Paulo – Antropofagia.

Crê-se que as tribos na Papua Nova Guiné são dos grupos que mais praticam o canibalismo no mundo.

Este discurso, aqui resumido, mostra como esses pobres selvagens americanos, que reputamos bárbaros, desprezam àqueles que com perigo de vida atravessam os mares em busca de pau-brasil e de riquezas.

Os tupinambás sofreram abusos e foram tratados com violência. Em reação a essa conduta dos portugueses, as tribos se uniram para atacar os colonos na área de Belém.

Onde vivem os guaranis? No Brasil, os guaranis vivem nos estados brasileiros do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pará, Santa Catarina e Tocantins. Somente no País, há 57 mil pessoas, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Antes disso, porém, os nativos – chamados de índios pelos portugueses –, denominavam aquela terra como Pindorama, que em língua tupi significa “terra das palmeiras”.

Significado de Tupi
substantivo masculino e feminino Indivíduo dos tupis, uma das principais tribos de indígenas brasileiros. Maior tronco linguístico indígena do Brasil.

Em 16 de junho de 1556, os caetés devoraram o primeiro bispo do Brasil, dom Pedro Fernandes de Sardinha, e 90 tripulantes que naufragaram com ele na região. Em consequência da ação contra o bispo, os indígenas foram extintos em cinco anos de batalhas determinadas pelo governo português e apoiadas pela igreja.