Qual o oposto de hipérbole?

Perguntado por: aaragao . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Note que o "contrário" da hipérbole, é a figura de pensamento denominada eufemismo, posto que ele suaviza ou ameniza as expressões, enquanto a hipérbole as intensifica.

A hipérbole é uma das figuras de pensamento que expressa o exagero de forma intencional. Tudo que o eufemismo faz, ele faz ao contrário. O eufemismo tenta deixar a situação mais controlada, a hipérbole quer deixar mais intensa.

Antítese: é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos. Os jardins têm vida e morte. Eufemismo: consiste em atenuar um pensamento desagradável ou chocante.

Exemplo: Aquele homem é um leão. Perceba que ocorre um efeito comparativo entre homem e leão. A frase traz a ideia de um homem forte e corajoso, características do animal a quem ele é comparado, ou seja, não ocorre uma atribuição de ações do homem ao leão, mas apenas uma comparação.

O eufemismo é utilizado para substituir uma palavra ou um termo tabu ou um conteúdo delicado e chocante, atenuando o seu sentido. Há graus no uso do eufemismo que variam de acordo com o quanto ele diminui a intensidade do significado pela substituição feita. Vejamos o exemplo da notícia de morte: “Ele morreu.”

No campo da linguística, a anáfora pode referir-se ao elemento de coesão textual, no qual ocorre a retomada de um elemento anterior no enunciado via outra expressão, evitando a repetição do termo referido. Observe: Geovana e Flávia são muito estudiosas.

Observe, nos exemplos, como os termos grifados exprimem a mesma coisa, criando um efeito proposital: “E rir meu riso e derramar meu pranto” (Vinícius de Morais) “Me sorri um sorriso pontual” (Chico Buarque) “E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou” (Chico Buarque)

Há quem condene incondicionalmente o pleonasmo, o que não está certo. O pleonasmo é uma figura de sintaxe que não raro convém empregar como reforço para se conseguir vigor, expressividade mais intensa, maior clareza e para impressionar mais fortemente o receptor.

Elipse é a ocultação de uma palavra ou expressão na estrutura do enunciado. Zeugma é um tipo de elipse em que ocorre a ocultação de um termo já mencionado na frase. Anáfora é a repetição de um ou mais termos no início de versos ou frases. Pleonasmo é a repetição intencional com o objetivo de enfatizar uma ideia.

Apóstrofe é uma figura de linguagem pertencente à categoria de figuras de pensamento e que consiste em invocar algo ou alguém. A apóstrofe é uma figura de linguagem muito comum em nosso cotidiano. A apóstrofe é uma figura de linguagem conhecida pela interrupção de uma narração para se dirigir ao leitor ou ouvinte.

A apóstrofe é apenas uma das figuras de pensamento da Língua Portuguesa. Essas figuras fazem parte da classificação de figuras de linguagem, usadas para destacar contextos e chamar a atenção do leitor. Na personificação ou prosopopeia palavras referentes aos seres humanos são usadas para caracterizar seres inanimados.

O oximoro pode ser considerado uma espécie de antítese. A antítese é a contraposição de ideias que reforça a dualidade na expressão, como o amor/ódio, o nascer/morrer. Enquanto que o oximoro é a figura de linguagem que usa palavras isoladas de sentidos opostos para formar uma nova interpretação.

Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a metonímia nas seguintes frases: O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.

ironia (inversão); antítese (convivência de opostos); paradoxo (opostos que juntos prejudicam a coerência);