Qual o oposto de amor para Freud?

Perguntado por: nrodrigues . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Para Freud, o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença.

cit., p. 12), ao falar sobre o amor, Lacan nos diz ser este uma paixão ignorante do desejo, impotente e recíproco, pois "ignora que é apenas o desejo de ser Um, que nos conduz ao impossível de estabelecer a relação dos dois sexos" (Ibid., p.

A língua grega detém as três principais acepções do Amor: Eros, Fília e Ágape. Comumente, relacionamos o primeiro ao amor sexual; o segundo à amizade e o último a um amor espiritual.

O amor não é outra coisa que um derramamento, uma espécie de luxo e de dádiva daquilo que cada indivíduo conquistou por e para si mesmo e quer partilhar, alegremente, com um outro. Nesse caso, não há nada de carência, mas muito pelo contrário, de plenitude. Quanto mais pleno de si, mais capaz de amar será um indivíduo.

Para Sócrates, o amor é um processo de busca pela beleza, sabedoria e virtude. Ele acreditava que o amor era uma forma de ascender a um estado mais elevado de conhecimento e compreensão, e que era a partir desse processo que poderíamos alcançar a verdadeira felicidade e realização.

De acordo com a teoria psicanalítica de Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise, a paixão e o amor têm suas raízes no inconsciente, uma região profunda e obscura da mente humana, onde impulsos, desejos e memórias reprimidas residem.

A frase “Se você ama, sofre. Se não ama, adoece” é uma das mais populares de Sigmund Freud. Ela está incluída na sua obra “Introdução ao narcisismo,” e atualmente a encontramos circulando nas redes sociais.

“Lado a lado com as exigências da vida, o amor é o grande educador, e é pelo amor daqueles que se encontram mais próximos dele que o ser humano incompleto é induzido a respeitar os ditames da necessidade e a poupar-se do castigo que sobrevém a qualquer infração dos mesmos.”

Na acepção freudiana, felicidade trata-se da realização do programa do princípio de prazer, ou seja, obter prazer e evitar desprazer. Freud mostra que este programa é irrealizável por limitações não só culturais, como também psíquicas.

Segundo a perspectiva humanista, o amor é uma expressão do desejo humano de se conectar com os outros e de experimentar a intimidade e a afetividade. É um sentimento que envolve respeito, aceitação e empatia pelo outro, e que promove a compreensão e a valorização das diferenças individuais.

Os Quatro Amores (Storge, Philia, Eros e Ágape): conheça e entenda os diferentes tipos de amor!

  • Afeição (Storge)
  • Amizade (Philia)
  • Amor romântico (Eros)
  • Caridade (Ágape)

Índice

  • 1 Amor fraternal - Storge.
  • 2 Amizade - Philia.
  • 3 Amor romântico - Eros.
  • 4 Amor incondicional - Ágape.

A segunda definição é o amor Filos. Esse é defendido por Aristóteles como um amor vinculado à ideia de alegria. Amar alguém é sentir-se alegre com a pessoa que você divide a vida e os sentimentos. Significa que o amor só existe quando faz o casal feliz.

Amor e paixão são sentimentos diferentes, mas que caminham juntos: um precisa do outro para uma relação existir e crescer. Uma pessoa dificilmente começa a amar alguém sem antes ter se apaixonado por ele, e uma relação não prospera se não existir amor.

Amor é um sentimento de carinho e demonstração de afeto que se desenvolve entre seres que possuem a capacidade de o demonstrar.

Na verdade, é o ser humano que dirige o amor, o amor é do ser humano, não é o amor que possui o ser humano. Esse movimento transforma as determinações essenciais e todas as manifestações da essência humana em não-essência e em alienações da essência (MARX, 2011, p.

Para Platão, no nível mais imediato, o amor refere-se à nossa sensibilidade e apetites, principalmente o sexual. Vemos, a partir de um corpo, a beleza, e o desejo de procriar nele. Isso significa, inconscientemente, que o desejo por um corpo belo é a tentativa da matéria de se eternizar.